sábado, 31 de maio de 2014

O restabelecimento da saúde financeira da Convenção Batista Baiana


Em um empreendimento - inclusive familiar - a saúde financeira é a base de tudo. Ela retrata o nível de organização interna, a disciplina nos procedimentos; o acerto naquilo a que se propos, além de possibilitar o cumprimento das obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias e transmitir confiabilidade aumentando o interesse dos clientes e investidores, etc, etc, etc.

Aproximando-se o momento de prestar contas aos Batistas da Bahia, por dois anos à frente da CBBA, agradeço a todos que auxiliam no Escritório, aos administradores, ao escritório "Bomfim Contabilidade", ao "Vasconcelos Advogados", às igrejas cooperadoras, aos batistas servos-voluntários, à diretoria e conselheiros que, cada um em sua área de ação, possibilitaram que os indicadores fossem os que estão sendo apresentados.

Eles ainda não são o que deveriam ou gostaríamos, mas percebe-se que a instituição está no caminho certo. 2014 refletirá um quadro ainda melhor.

Com essas condições, a CBBA poderá voltar a concentrar seu foco na razão do sua criação, no essencial de sua missão, em suas atividades-fim.

Ore pela próxima Assembléia e confiemos que o olhar divino está sobre bons e maus e abençoa de maneira especial aqueles que se declaram e se empenham em viver como seus filhos.


Confira os dados da situação financeira através de gráficos em:
http://batistabaiana.org/cbba/index.php/home/area-financeira/relatorios-financeiros-mensais

Em tempo: O Conselho Fiscal da CBBA, formado por pessoas eticamente idôneas, tecnicamente capazes e escolhidas soberanamente pela Assembléia de Membros, está recomendando a aprovação das contas sem ressalvas

quarta-feira, 14 de maio de 2014

A Escolha do Ministro de Adoração


A expressão “ministro de adoração” é discutível se avaliada estritamente do ponto de vista teológico. Nesse campo do conhecimento, adoração é entendida como uma atitudedo ser humano perante o criador, expressa através de todas as múltiplas dimensões da vida.

Embora as atribuições do referido ministro estejam circunscritas a aspectos relacionados à liturgia e música, o uso da expressão “ministro de adoração” não é inadequado, pois a liturgia não apenas é, em tese, uma expressão de adoração, mas através dela visa-se também estimular pessoas a viverem a adoração em toda a sua plenitude. Nesse sentido, o uso de tal designação é aceitável.

Definições a parte, o fato é que há quase um ano estamos sob a liderança de uma “Ministra Interina de Adoração” e agora, com a mudança dela para Ilhéus, necessitamos agilizar o processo de escolha de uma pessoa para assumir efetivamente o cargo.

Em nossa igreja, o Ministro de Adoração tem, dentre outras, as seguintes responsabilidades:



1. Elaboração, coordenação e execução dos programas de culto de quarta-feira, domingos e ocasiões especiais, em comum acordo com o pastor-presidente;

2. Formação e renovação do repertório musical utilizado nos cultos, inclusive avaliando as letras das músicas, em seus aspectos teológicos e ideológicos;

3. Supervisão das atividades de coros graduados (infantis, adolescentes, jovens e adultos), relacionadas à Igreja;

4. Supervisão das atividades de grupos musicais (Contraponto, Graça em Arte e Adoração, etc) relacionadas à Igreja;

5. Supervisão das atividades das bandas e vocais de apoio (backing vocals) relacionadas à Igreja;

6. Promoção ou supervisão de cantatas;

7. Elaboração de escalas mensais para revezamento de instrumentistas, vocais de apoio (backing vocals) e mensagens musicais através de solosgrupos ou Coros;

8. Supervisão das atividades de sonoplastia e imagem nos cultos;
9. Supervisão da agenda de espaços de ensaios musicais;

10. Supervisão e manutenção dos equipamentos musicais;

11. Aprovação do uso das verbas financeiras destinadas pela Igreja ao ministério;

12. Fomento do interesse pela música proporcionando oportunidades para educação musical através de Oficinas, congressos, etc;

13. Administração de conflitos entre integrantes de seu ministério, em comum entendimento com o pastor-presidente.

Não é tarefa do Ministro, elaborar programações de atividades particulares tais como casamentos, aniversários, formaturas, chás de cozinha, funerais e outras do gênero. Em atividades desse gênero seu papel é orientar os que buscam sua ajuda e participar, na condição de membro da igreja, de acordo com sua disponibilidade.

Percebe-se facilmente, portanto, que nenhum ser humano seria capaz de realizar pessoalmente todas essas tarefas com qualidade técnica e manutenção da própria qualidade de vida, seja pela quantidade versus tempo, seja pela quantidade versus número de membros e de iniciativas musicais na Igreja. Por isso falamos em termos de responsabilidade e não de realização.

A realização depende em parte dos casos, de colaboradores dispostos e disponíveis para o serviço, voluntária e responsavelmente, e, em todos os casos, de comprometidos com o evangelho de Jesus Cristo, conscientes de sua missão, cujos dons são colocados a serviço do Reino de Deus, em resposta ao amor de Deus que alcançou seus corações.

Assim sendo, é essencial que um “Ministro de Adoração”, além do conhecimento e domínio técnico de música, seja comprometido espiritualmente com a pessoa de Jesus Cristo; empenhado numa vida cheia do Espírito Santo edisposto a aperfeiçoar-se em liderança de “servos-artistas”(que, como todos nós em nossos dons, tendem mais a se expressarem como artistas do que como servos).

É essencial, finalmente, que ele reconheça as idiossincrasias da Igreja Batista da Graça; seu desejo de “ser uma igreja acolhedora, contemporânea e distribuída em pequenos grupos; comprometida com o discipulado cristão visando transformações individuais e sociais; que valoriza a família com prioridade para crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais” e seu compromisso de “anunciar Cristo através de atitudes, palavras e ações”.

Comprometa-se a orar por este processo de escolha, para que o resultado esteja afinado ao agir de Deus neste tempo e local.

sábado, 10 de maio de 2014

Fragilidade e força maternas

A fragilidade dos filhos é, a meu ver, uma das marcas mais fortes impressas na mente do ser mãe. Sua compreensão dessa fragilidade não é teórica, é vivencial. Elas, como ninguém,sabem o quanto e até quando eles precisaram delas, pois estiveram presentes durante sua infância e juventude.

Mesmo numa sociedade em que também saem de casa em busca do sustento financeiro da família, elas continuam em primeiro lugar no ranking de proximidade.Daí mães de 80 anos, chamarem filhos de 60 de “meu menino”, “minha menina”. Aos olhos delas filhos sempre serão assim e isso não é ruim, exceto se, por distúrbio, elas não permitirem que eles sigam suas vidas, por não acreditar que são capazes de se defender, de prover seu próprio sustento.

A meu ver, essa proximidade faz com que elas tenham maior consciência da fragilidade humana e as tornam, de modo geral, mais sensíveis, cuidadosas, talvez até se arriscando menos do que os pais. Mas, se quem estiver correndo risco são os filhos, elas se tornam verdadeiras leoas, se expõem à morte por eles.

Assim sendo, o que me impressiona nas mães é essa mistura de força e fragilidade. Força real, fragilidade aparente. Sim, pois embora, por uma única expressão de Pedro as mulheres foram estigmatizadas como sexo frágil, estigma compreensível numa sociedade que dependia da força física bruta, o fato é que são tão e quiçá mais resistentes do que os homens.

Essa minha percepção pode até não ser comprovada através de metodologia científica e nem é minha intenção que seja. Ela é fruto de experiência como filho de uma mãe exemplo de fragilidade e força. Uma mãe de seis filhas e dois filhos que sempre manteve em dia as tarefas domésticas comuns e ainda trabalhava pelo aumento da renda familiar;que perdeu o marido relativamente jovem, quando apenas duas das filhas estavam casadas, mas que soube manter a família unida e todos os filhos tementes a Deus e batalhadores do próprio sustento.

Ela – minha percepção – é também fruto de conviver nesses 31 anos de casado com uma mãe que deu tudo de si para que seus filhos – que também são meus – crescessem e se tornassem pessoas íntegras, autônomas, que proporcionam infinitamente mais alegrias do que preocupações.


Nesse sentido, deixo aqui este meu singelo reconhecimento àquelas que merecem toda nossa reverência, todo nosso respeito, todo nosso amor, nossas mães.