Encontro de Casais com Cristo
A história comprova o impacto
ocorrido na vida de milhões de pessoas que tiveram a oportunidade de um encontro
com Jesus Cristo. É impossível conhecer a vida e ensinos de Jesus sem que algo
positivo não ocorra. Suas palavras e, sobretudo, a força do amor que sua vida
retrata são o que de melhor existe em favor da saúde humana, em todas as
dimensões.
Ressalve-se, porém, que não
devemos confundir encontro com Jesus com encontro com uma religião. A religião
é a institucionalização da caminhada de um grupo de pessoas com Deus. Por isso,
em que pese benefícios que possa produzir, a necessidade de estruturação e normatização
das relações, bem como interesses interpessoais de natureza política, econômica
ou social, acaba se sobrepondo e até se contrapondo à finalidade de contribuir
para o império do amor divino no coração humano.
Isso não significa que dizer
sim a Jesus signifique dizer não à religião. Significa que, a exemplo do que
deve ocorrer em relação a todas as atividades humanas – família, política,
educação, economia, saúde, lazer... - também deve ocorrer em relação à
religião: vivermos em contínuo processo de avaliação e ajustes entre nossa realidade
e o exemplo de vida de Jesus.
O Encontro de Casais com
Cristo não é receita milagrosa para solucionar problemas conjugais. Ninguém
participe deste evento com essa expectativa, a fim de que não venha a
decepcionar-se. O ECC é um evento que visa proporcionar aos casais a
oportunidade de confrontarem aquilo que vivem em seus casamentos com aquilo que
Jesus propõe como princípio de vida para relacionamentos interpessoais
saudáveis.
Assim sendo, é essencial que
os participantes estejam com os corações abertos, especialmente cientes das
áreas de convivência conjugal que apresentam fragilidade. E mais: é essencial
que cada um vá para o Encontro aberto a conhecer ou reconhecer seus pontos
fracos na relação e não os pontos fracos do outro.
Vivemos cercados por informações
e exemplos de pessimismo, suspeita e deslealdade. A mídia descobriu que
desgraça humana “da ibope” e aumenta o interesse do patrocinador por vender por
qualquer meio, mas parece não se dar conta de que ibope de desgraça banaliza,
realimenta, fortalece e amplia ainda mais a desgraça. Isso realça a importância
do ECC, pois ele se torna alternativa para reabastecer a esperança, animar a
confiança e reanimar a fidelidade.
O ECC não conta com o poder científico-tecnológico
das comunicações, mas conta com o poder da dedicação daqueles que nele e por
ele trabalham, visando, com muito amor, na maioria dos casos distante dos
holofotes, proporcionar aos participantes uma oportunidade impar de superar
obstáculos e construir relacionamentos conjugais saudáveis – santos na
linguagem sacerdotal – de acordo com os propósitos da vida e ensinos de Jesus.
Como igreja, devemos orar por
todos os envolvidos e contribuir para que não faltem recursos de qualquer
natureza à realização deste importante evento.
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