Comunhão coerente - I João 1:6
“Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.” (1 João 1:6)
Não somos computadores. Tanto nossas limitações quanto as limitações e diferenças de percepção e de memória do outro, além da multiplicidade de realidades que nos cercam, envolvem-nos em situações que aumentam as possibilidades de sermos classificados como incoerentes.
Temos, entretanto, memória e percepção suficientes para nos mantermos conscientemente coerentes dentro de um nível saudável para nós e para os que nos cercam. Sabemos, portanto, que estamos sendo incoerentes sempre que defendemos uma coisa e vivemos outra diferente. A própria consciência nos acusa disso.
Se digo, por exemplo, que estou em comunhão com Deus, essa comunhão também deve ser buscada em relação ao semelhante. Se isso não ocorre, a incoerência fica caracterizada, pois é na comunhão com o outro que a comunhão com Deus se autentica. Essa incoerência significa o mesmo que estarmos em trevas ou, numa outra linguagem, vivendo uma mentira.
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