Nordeste, o desafio que clama: "Quem me valerá"? - 02.06.12 - 41/100 dias de oração pelo Brasil
Já declarei meu amor pelo nordeste, em texto disponível neste blog. Porém, são os mais de 30 anos vividos na região, tendo nascido e criado no interior paulista (e Gláucia no interior do Amazonas), e recebido várias consultas para exercer o ministério em outros lugares, que atestam o que declaro nesse texto. Aqui nasceram nossos dois filhos e somos, portanto, nordestinos por opção.
Na condição de pastor e atuando em cargos e funções de liderança denominacional, conheço todas as suas capitais (morei em 3 delas) e uma infinidade de cidades pelos interiores da região, exceto de dois estados. Posso dizer, portanto, do que há de belo e do que há de doloroso produzido muito mais pela postura ético-político-administrativa das lideranças do que pela índole da população (e muito menos pela idolatria, como certo professor norte-americano tentou nos convencer).
Convivi com a religiosidade do sudeste brasileiro, inclusive observando as romarias feitas, por exemplo, a Aparecida do Norte, por isso me incomoda as referências, geralmente condenadoras, pejorativas até, quando o assunto é nordeste.
Pouco se fala da "pobreza religiosa" e das lendas que também permeiam o imaginário de habitantes de regiões interioranas dos estados mais ricos econômico-financeiramente.
O tom usado por alguns, quando se referem a um tipo de religião presente na Bahia não é o mesmo quando a referência é ao Rio Grande do Sul, onde a presença deste tipo de prática religiosa é até maior.
Alguns nem se dão conta de que o viés ideológico-cultural em nós introjetado, movido por preconceito econômico-financeiro, fala mais alto do que a realidade. E nós, do lado de cá, ouvimos, pouco avaliamos, pouco reagimos.
Já desenvolvi ojeriza a vídeos que usam a condição empobrecida na qual muitos vivem, visando levantar oferta sem objetivo claro e inequívoco de intervir em tal condição. Chega de oferecer a convivência com um inferno presente em troca de um céu futuro. A questão aqui não é a teologia do céu ou do inferno, mas a psicologia temporal e a ideologia política que tem norteado a visão resumida na frase: a desgraça presente do outro não merece atenção, em face da glória celestial futura.
O Deus revelado em Jesus quer que tenhamos vida plena, sem exclusão ou supervalorização de quaisquer de suas dimensões, caracterizada por amor, justiça, comunhão, solidariedade. A definição de uma escala de valores dessas dimensões visando omissão na defesa da importância e ação em favor de alguma delas é diabólica.
Hoje, ao orarmos pelo nordeste, reflitamos diante de Deus sobre como nossos pensamentos, sentimentos e ações podem ser usados para ajudar na mudança da qualidade de vida desta região, pelo menos em nosso raio de influência, pois ela também faz parte do mundo amado por Deus.
Na condição de pastor e atuando em cargos e funções de liderança denominacional, conheço todas as suas capitais (morei em 3 delas) e uma infinidade de cidades pelos interiores da região, exceto de dois estados. Posso dizer, portanto, do que há de belo e do que há de doloroso produzido muito mais pela postura ético-político-administrativa das lideranças do que pela índole da população (e muito menos pela idolatria, como certo professor norte-americano tentou nos convencer).
Convivi com a religiosidade do sudeste brasileiro, inclusive observando as romarias feitas, por exemplo, a Aparecida do Norte, por isso me incomoda as referências, geralmente condenadoras, pejorativas até, quando o assunto é nordeste.
Pouco se fala da "pobreza religiosa" e das lendas que também permeiam o imaginário de habitantes de regiões interioranas dos estados mais ricos econômico-financeiramente.
O tom usado por alguns, quando se referem a um tipo de religião presente na Bahia não é o mesmo quando a referência é ao Rio Grande do Sul, onde a presença deste tipo de prática religiosa é até maior.
Alguns nem se dão conta de que o viés ideológico-cultural em nós introjetado, movido por preconceito econômico-financeiro, fala mais alto do que a realidade. E nós, do lado de cá, ouvimos, pouco avaliamos, pouco reagimos.
Já desenvolvi ojeriza a vídeos que usam a condição empobrecida na qual muitos vivem, visando levantar oferta sem objetivo claro e inequívoco de intervir em tal condição. Chega de oferecer a convivência com um inferno presente em troca de um céu futuro. A questão aqui não é a teologia do céu ou do inferno, mas a psicologia temporal e a ideologia política que tem norteado a visão resumida na frase: a desgraça presente do outro não merece atenção, em face da glória celestial futura.
O Deus revelado em Jesus quer que tenhamos vida plena, sem exclusão ou supervalorização de quaisquer de suas dimensões, caracterizada por amor, justiça, comunhão, solidariedade. A definição de uma escala de valores dessas dimensões visando omissão na defesa da importância e ação em favor de alguma delas é diabólica.
Hoje, ao orarmos pelo nordeste, reflitamos diante de Deus sobre como nossos pensamentos, sentimentos e ações podem ser usados para ajudar na mudança da qualidade de vida desta região, pelo menos em nosso raio de influência, pois ela também faz parte do mundo amado por Deus.
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