quarta-feira, 25 de junho de 2014

Participação na futura diretoria da Convenção Batista Baiana

Desta segunda-feira até sábado, 5 de julho, representantes de mais de 600 igrejas batistas filiadas à Convenção Batista Baiana poderão estar reunidos em Itabuna para mais uma Assembléia Anual dessa organização que já conta mais de 130 anos de existência. No evento, chega ao fim o mandato de dois anos na diretoria, a mim conferido pela instituição.

Ao longo desses quase 31 anos de ministério pastoral batista, sempre mantive algum tipo de envolvimento convencional. Presidi organizações de naturezas diversas como seção estadual de Ordem de Pastores, Associação Nacional de Escolas Batistas,  Comissão Predial Batista; participei da presidência das convenções de Alagoas e Pernambuco; fui executivo de Colégio Batista; ensinei em seminários;  participei de Juntas administrativas de Seminário, de juventude, de evangelização e também Conselho da CBB, além de uma infinidade de comissões/GT como de reformas de estruturas e de estatutos, de indicações, de renovação de juntas e conselhos, etc, etc, etc.

Em nunhum desses cargos ou funções participei apenas para "compor". Sempre procurei encontrar uma razão que justificasse os recursos de energia, tempo e dinheiro investidos e uma finalidade de interesse coletivo para não me sentir oportunista, muito menos "rainha da Inglaterra".

Com a diretoria da CBBA não foi diferente. Permiti que meu nome fosse indicado à diretoria somente quando enxerguei uma necessidade real que poderia ser suprida com a minha "co-laboração". 

Portanto, ao aceitar a indicação já tinha uma visão, em termos gerais, do que precisaria ser feito. Não tinha idéia da natureza dos obstáculos a serem superados, com quantas pessoas contaria ou que qualidade de oposição enfrentaria, mas isso não seria problema pois, quanto mais se sabe sobre onde e como se pode chegar, mais segurança se sente. Se, além disso, trabalha-se com um grupo com boa vontade, predisposição para o bem, perseverança, abnegação e, sobretudo, sensível aos valores espirituais do Reino, não há como não dar certo.

Agora, pensando no futuro, olhando pra frente, sentindo a realidade, ouvindo pessoas, percebemos um caminho a ser percorrido. O trabalho conduzido pela diretoria que se despede foi apenas de recuperar uma estrada para possibilitar novos avanços com maior velocidade e segurança. Ou, em outras palavras, foi apenas de recolocar o trem nos trilhos.

Penso que possibilitar a chegada de mais missionários a populações que precisam do evangelho; revitalizar igrejas que estão debilitadas; fortalecer o preparo de lideranças para diversas necessidades do Reino e das igrejas locais; aprofundar a qualidade e quantidade de ações de responsabilidade social; recuperar o Acampamento Batista (CENTRE) e iniciar a construção de novo espaço que abrigue a Secretaria Geral da CBBA e seus órgão, o Seminário de Salvador e a Escola Kate White, são objetivos e metas que merecem prioridade.

Sempre que me perguntam se continuarei na diretoria, respondo que essa não é uma decisão primeiramente minha. É uma escolha da Assembléia. A mim compete apenas decidir, diante de Deus, se devo disponibilizar-me ou não a concorrer para algum cargo, em caso de indicação. Essa tem sido a moral batista.

Cargo pelo cargo não me atrai. Seus encargos sim. Ajo por ideais. Sempre me disponibilizarei se acreditar que posso dar conta das atribuições. Portanto, em qualquer cargo da diretoria ou fora dela, continuarei trabalhando, pois os objetivos citados não são uma plataforma político-eleitoral de um grupo, mas desafios de todos os batistas da Bahia que querem ver o evangelho sendo compartilhado e vidas, por ele, sendo restauradas.

Creio que Deus continua agindo. A nós cabe perceber  onde e como, para nos afinarmos e, como cooperadores, agirmos com toda a  força que ele nos dá.

http://youtu.be/nWnvja7u1t8

1 comentários:

Anônimo 25 de junho de 2014 às 17:01  

Estou com você! Deus é quem comanda nossas visas.