domingo, 31 de janeiro de 2010

Grupo de Trabalho - GT da Transparência Batista


Compartilho com os batistas e com todos os cidadãos brasileiros interessados na questão da transparência em nossas instituições públicas, o documento que gerou a criação de um GT que estudará a filosofia e formato dos relatórios das organizações executivas e auxiliares da Convenção Batista Brasileira, visando torná-los ainda mais tecnicamente transparente.

Agradeço aos líderes de diversas regiões do país que, acreditando na proposta, subscreveram o documento, possibilitando que fosse examinado pela Comissão de Assuntos Especiais e aprovado pela 90 Assembléia Anual da CBB, reunida em Cuiaba.
Eis a composição do GT:

Valseni José Pereira Braga (MG) - relator



Wagner Afrâniou Goulart (DF)


Edvar Gimenes Oliveira (BA)


Vanias Mendonça (AM)


Lourenço Stelio Rega (SP)

Tecerei novos comentários ao assunto posteriormente.
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À Comissão de Assuntos Especiais da 90 Assembléia da CBB


Assunto: GT da transparência batista


Os convencionais signatários deste documento, vêm, na forma do Estatuto e Regimento da CBB, submeter a esta magna assembléia, as seguintes considerações e proposições:


Considerando que, para que se tenha conhecimento da realidade das organizações executivas e auxiliares da CBB através dos relatórios, esses precisam ser tecnicamente transparentes;


Considerando a impossibilidade dos mensageiros das igrejas cooperadoras da CBB  de apresentarem recomendações eficientes e eficazes às organizações (ou mesmo contribuir para um planejamento organizacional – estratégico, tático e operacional) se não houver dados comparativos referentes a determinado período;


Considerando a impossibilidade dos mensageiros das igrejas cooperadoras da CBB, de tomarem decisões sólidas sem informações objetivas e transparentes;


Considerando que as exigências contidas no Art. 54 do Regimento Interno, não são claras quanto às informações que precisam ser dadas, para que a Assembléia tenha condições efetivas de conhecer a realidade das organizações;


Considerando que o formato dos atuais relatórios privilegia mais relatos de atividades do que de dados, em alguns casos até sem relação objetiva e clara com a missão e visão estratégica das organizações e da própria CBB;


Considerando a ausência, nos relatórios apresentados à CBB, de dados comparativos com anos anteriores para que se possa avaliar o desenvolvimento das organizações;


Considerando as experiências negativas na área econômico-financeira, nos últimos anos (Juerp, Jumoc, Juratel, OJB, JMN, STBSB e STBNB), sem que os mensageiros das Assembléias dispusessem de informações objetivas para que, a tempo, pudessem recomendar medidas necessárias;


Propomos:


1.       Que a diretoria da CBB nomeie, nesta assembléia, um GT da transparência batista, composto de 5 membros sem vínculos empregatícios com instituições da Convenção, para reavaliar filosofia e forma dos atuais relatórios e propor, na próxima assembléia, um novo formato de relatório que corrija as deficiências supramencionadas;



2.       Que na elaboração do novo relatório, o GT defina os dados essenciais (de finanças, patrimônio, pessoal, produção editorial, atividades gerais, etc.) que cada organização deve apresentar e o período de tempo, para efeito de comparação;



3.       Que, ao resultado deste trabalho, o GT de uma redação adequada à inclusão no Regimento Interno da CBB; 



4.       Que na próxima convocação da Assembléia seja incluída a reforma da cláusula regimental referente ao relatório das organizações.


Cuiabá, 23 de janeiro de 2010
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Leia aqui a proposta encaminhada pelo GT em janeiro de 2011, em Niterói, encaminhada pelo Presidente da CBB ao Conselho Geral e reapresentada com falha técnica na convocação, em janeiro de 2012 (Foz do Iguaçu) ficando sobre a mesa até janeiro de 2013

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