Internet, a democracia da informação
Ouve um tempo em que
A televisão
A revista,
O jornal
E o rádio
Eram deles.
Eles diziam o que queriam
E seus amigos se alegravam
Pois deles nada de mau eles informavam.
Só diziam coisas boas de si e dos amigos.
Dos outros,
Dependendo de quem eram,
Dependendo do que pretendiam,
Só diziam coisas más.
Assim,
Seus ingênuos ou interesseiros amigos
Os achavam maravilhosos
E odiavam todos os seus inimigos.
Mas, então, surge uma tal de tecnologia
Que possibilita o principal na democracia:
A livre veiculação da informação.
Não só daquela que eles queriam
Mas também e sobretudo da que escondiam
Pois a liberdade que eles defendiam
Era só da informação que não os ofendia,
Da informação que aos adversários obscurecia.
De repente tudo começa a mudar
Eles dizem A
Vamos lá
E também dizemos nosso A
Tentam impor suas verdades
Vamos lá
E contrapomos com as nossas.
Então eles e seus coniventes amigos
Desesperados pela inevitável perda de poder
Apelam para o preconceito de cor
Pela perda do poder de manipulação
Chamam de marron toda mídia
Que tira de suas mãos
Aquilo que é mais precioso em uma relação:
O livre trânsito não só daquela notícia que interessa,
Mas a transparência em todo tipo de informação.
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