Aumento nos divórcios
Circula a notícia de que o divórcio aumentou muito, ao completar 30 anos desde a sua legalização. No Brasil, 1,49 casais por mil se divorcia, o que representa um crescimento de 200% em relação a 1984, quando começou a ser pesquisado pelo IBGE.
São Paulo, Minas e Rio, por ordem, são os estados que apresentam maior número de divorciados. No nordeste, Bahia, Pernambuco e Ceará são os vencedores.
A aceitação do divórcio pela sociedade e a facilidade de acesso ao judiciário para formalizar separações são as causas apontadas pelo jornal A Tarde (5.12.2008), de Salvador. Aqui está o xis da questão. Parece-me que tais causas são superficiais. Há motivos mais profundos.
Gostaria de dizer algumas coisas sobre o assunto:
1. Conheço questões da antropologia, psicologia ou sociologia, por exemplo, referentes ao desenvolvimento histórico do casamento, bem como a posição paulina seguida pela igreja, mas penso que a luta pela manutenção do casamento, em termos institucionais, é importante para a vida humana;
2. Importante também é que, na Bíblia, há razões diferentes para o divórcio em Moisés, Jesus e Paulo e as palavras que sabemos de cada um deles sobre o assunto abre leques imensos de interpretação permitindo praticamente divórcio por uma infinidade de razões;
3. Também precisamos considerar as profundas mudanças experimentadas pela humanidade em nossos dias que influenciam na quantidade crescente de divórcios;
4. Preocupa-me também discursos vazios de segmentos evangélicos contrários ao divórcio, usando tom emocional, sem manifestação de compaixão, sem análise profunda das causas e sem oferecimento de alternativas para ajudar os casais de maneira efetiva a se prepararem para o casamento e a enfrentarem suas divergências.
Diante de nós, portanto, temos mais este desafio a ser enfrentado. Mas, até que a quantidade de divórcios afete algum aspecto da economia, pouco ou nada, certamente, será feito.
São Paulo, Minas e Rio, por ordem, são os estados que apresentam maior número de divorciados. No nordeste, Bahia, Pernambuco e Ceará são os vencedores.
A aceitação do divórcio pela sociedade e a facilidade de acesso ao judiciário para formalizar separações são as causas apontadas pelo jornal A Tarde (5.12.2008), de Salvador. Aqui está o xis da questão. Parece-me que tais causas são superficiais. Há motivos mais profundos.
Gostaria de dizer algumas coisas sobre o assunto:
1. Conheço questões da antropologia, psicologia ou sociologia, por exemplo, referentes ao desenvolvimento histórico do casamento, bem como a posição paulina seguida pela igreja, mas penso que a luta pela manutenção do casamento, em termos institucionais, é importante para a vida humana;
2. Importante também é que, na Bíblia, há razões diferentes para o divórcio em Moisés, Jesus e Paulo e as palavras que sabemos de cada um deles sobre o assunto abre leques imensos de interpretação permitindo praticamente divórcio por uma infinidade de razões;
3. Também precisamos considerar as profundas mudanças experimentadas pela humanidade em nossos dias que influenciam na quantidade crescente de divórcios;
4. Preocupa-me também discursos vazios de segmentos evangélicos contrários ao divórcio, usando tom emocional, sem manifestação de compaixão, sem análise profunda das causas e sem oferecimento de alternativas para ajudar os casais de maneira efetiva a se prepararem para o casamento e a enfrentarem suas divergências.
Diante de nós, portanto, temos mais este desafio a ser enfrentado. Mas, até que a quantidade de divórcios afete algum aspecto da economia, pouco ou nada, certamente, será feito.
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