sábado, 27 de novembro de 2010

A alegria do ministério da Igreja


Para não entrar em controvérsias, diferencio o significado das palavras felicidade e alegria neste contexto. Defino felicidade como um sentimento de bem estar que experimentamos quando determinado fato ou situação nos é favorável, nos beneficia, e alegria como um estado interior de graça que nos motiva a manter o ânimo e o desejo de continuar lutando e vivendo inclusive quando fatos ou situações nos são desfavoráveis.

Assim, declaro que o ministério da igreja não vive só de felicidade, mas mantém-se alegre. Não vive só de felicidade, pois nem tudo que acontece em nossa caminhada, seja individual ou coletiva, nos favorece. Pior, muitas situações, além de não nos favorecerem, servem para bloquear nosso desenvolvimento e até nos atrofiam como pessoas.

Afirmo, entretanto, que a igreja mantém-se alegre porque sua natureza é espiritual, isto é, alimenta-se do Espírito de Deus que, dentre outros, produz em nós a alegria.

A caminhada em comunhão com Deus faz com que, mesmo diante de adversidades que afetam nossa felicidade, nossos corações continuem alimentados pela esperança, pela confiança e, sobretudo, pelo amor. Isso faz com que nossa alegria permaneça, mesmo quando a felicidade desaparece.

Alegria não é sinônimo de riso permanente, mas de ânimo presente em níveis que nos impulsionam a continuar lutando contra os obstáculos da vida. Ainda que nosso desejo constante seja pela felicidade ininterrupta, é na alegria que devemos concentrar nosso foco.

Tristeza não combina com felicidade, mas dela pode brotar alegria, como vemos nas palavras de Jesus: “Digo-lhes que ... vocês se entristecerão, mas a tristeza de vocês se transformará em alegria.” (Jo. 16.20). Em nossa existência, não foram poucos os momentos de infelicidade. A alegria, entretanto, nunca esmoreceu, por isso comemoramos.

Sabedores de onde jorra a alegria, podemos dizer, sem qualquer medo de errar, que o segredo para uma caminhada de vida vitoriosa é continuar bebendo na inesgotável fonte de alegria, de entusiasmo, de força para viver que é Deus, em sua tríplice manifestação: criador – provedor - acima de nós; Senhor – Jesus – entre nós e consolador – Espírito Santo - dentro de nós.

Quem se mantém em comunhão espiritual com Ele, comprometido com os valores do seu reino, há de ser, sempre alegre, mesmo nos momentos de infelicidade, tristeza ou choro. Sua confiança está na palavra que diz: “Pode a tristeza durar todo o anoitecer, mas a alegria, ela vem ao amanhecer” (Salmos 30.5).

1 comentários:

Sunehara e Raimundo 18 de dezembro de 2010 às 14:10  

“Pode a tristeza durar todo o anoitecer, mas a alegria, ela vem ao amanhecer” (Salmos 30.5).
Pastor Edvar, estamos fieis a palavra do nosso Senhor Jesus, por isso que preservamos a nossa alegria, como multiplicadores de opiniões que somos, e por termos verdadeiramente um pastor fiel ao seu rebanho, pois sabemos das suas dificuldades em prosseguir.Estaremos juntos nessa caminhada de fé e perseverança.
Um abraço afetuoso,
Sunehara e Raimundo