quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

O jogo político e a corrupção

Meus amigos. Toda escolha que fazemos tem repercussão política. Toda escolha que fazemos beneficia ou prejudica os interesses de um lado.

Considerando que há bandidos em todos os partidos você pode calcular qual partido será mais ou menos beneficiados pela quantidade bandidos que você sabe ter em um ou outro.

(Ter bandido não é o único critério para escolha partidária, claro. A escolha partidária depende da cosmovisão que temos em relação aos interesses da coletividade e das consequências que a implementação das políticas do partido terá para o todo, no tempo e no espaço)

Além disso, nossas escolhas são como num jogo de xadrez. Como repercutirão duas, três, quatro rodadas depois é hipotética. Pode ser que acertamos ou não. Portanto, no jogo político não há como precisar quem será mais ou menos prejudicado, apenas levantar hipóteses.

Por isso, entendo que, embora saibamos que nossas escolhas repercutirão em benefício ou prejuizo de algum partido que tenha mais ou menos bandidos em seus quadros, a decisão a meu não deve ser apenas como se estivéssemos participando de um jogo político.

Entendo que devemos ter em mente quais condutas são mais benéficas ou prejudiciais ao estabelecimento da justiça social, ao bem estar da coletividade e não titubear em nossa escolha.

Há um jogo político em curso, sempre há, e podemos até ser acusados de estarmos sendo inocentes úteis em favor deste ou daquele lado. Mas não é isso que deve nortear nossa escolha. O importante é que você tenha claro em sua mente se acredita que a corrupção deve ser tolerada ou não; ter consciência das repercussões políticas, inclusive nos relacionamentos interpessoais, e ter coragem para posicionar-se.

A primeira decisão é: sou a favor ou contra a corrupção?

A segunda é: estou consciente ou não das repercussões políticas da minha escolha?

A terceira é: agirei movido pela conveniência política ou pela convição ética?

Isso não é moralismo, é inteligência a serviço da sobrevivência de todos numa visão de longo prazo.

E aí, está pronto a decidir?

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