Fim de mandato na Convenção Batista Baiana
Neste dia 1 de julho de 2016,
concluirei o segundo mandato consecutivo na presidência da Convenção Batista
Baiana. O primeiro teve início em julho de 2012, com mais de 60% de votos. A reeleição
ocorreu em julho de 2014, com 77% dos votos. A presidência é um trabalho
voluntário, portanto sem qualquer remuneração financeira.
Em 2008 fui procurado por
pessoas que queriam indicar meu nome. Não aceitei. Em 2010, fui indicado e declinei. Em 2012,
quando procurado por alguém que queria indicar-me, disse que não almejava, mas se
fosse indicado não declinaria e entenderia o resultado, qualquer que fosse,
como sendo vontade de Deus.
Deixei a indicação ocorrer,
pois percebia que havia alguns problemas que entravavam o andamento da
convenção, nas áreas estruturais e financeiras cuja contribuição para melhorar
estaria ao meu alcance, por formação e experiências em administração. Poderia
pensar em outras áreas, mas, em meu coração, fui explicito em minhas conversas
com Deus, falando-lhe do sentimento de focar nessas áreas.
Deus foi generoso e elegeu uma
diretoria com disposição para trabalhar, inclusive se desgastando em medidas
que não foram agradáveis e, além disso, colocou em nosso caminho diversas
pessoas nas áreas de administração, contabilidade, direito, educação e visão missionária,
sem as quais não teríamos alcançado os resultados alcançados.
Hoje, todos os órgãos da
Convenção estão com situação regularizada diante dos poderes públicos; o
ambiente político nas assembléias e em seus interregnos tem sido de
predominante paz; as finanças estão equilibradas (desde outubro de 2012 a
Convenção não toma dinheiro alugado de bancos, pelo contrário aluga a eles);
estatutos foram aperfeiçoados visando criar condições estruturais mais
favoráveis à transparência e fiscalização, à descentralização, harmonia e
alternância de poderes.
Além disso, estamos deixando
por escrito uma relação dos ajustes que foram feitos e uma trilha indicando aos
batistas, quais são os aspectos que merecem atenção a fim de não retomarmos
caminhos administrativos equivocados nas áreas organizacional, patrimonial,
financeira e de pessoal e também estamos encaminhando um Plano Geral para ser
aprovado pela Assembléia, fruto de oficinas com líderes, aprovado pelo Conselho
Geral na forma do estatuto.
Nossa convicção é que, nessas
condições, a Convenção poderá ater-se mais intensamente em suas atividades
fins, plantando igrejas, exercendo a responsabilidade social, qualificando
líderes para atuarem nas diversas áreas ministeriais segundo as necessidades
das igrejas.
A página da Convenção na
internet dispõe de amplas informações, incluindo balancetes de seus órgãos,
relação de contribuição financeira das igrejas, documentação doutrinária e
estatutária e, em processo de implantação, dados das igrejas que são de
interesse público.
Claro que há muito por fazer,
inclusive por limitação nossa, mas acreditamos que as pessoas que estão à
frente da Secretaria Geral e dos Órgãos, são pessoas que têm demonstrado
compromisso com o Reino, fato que facilitará a atuação da nova diretoria que será
empossada na sexta-feira, dia 1 de julho.
Registro, portanto, gratidão à
Igreja Batista da Graça – minha e dos batistas baianos – por ter possibilitado,
mesmo sofrendo prejuízos, que seu pastor-presidente dedicasse tempo
significativo nesses quatro anos, liderando esta que é uma das maiores
convenções batistas do mundo.
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