sábado, 25 de junho de 2016

Fim de mandato na Convenção Batista Baiana

Neste dia 1 de julho de 2016, concluirei o segundo mandato consecutivo na presidência da Convenção Batista Baiana. O primeiro teve início em julho de 2012, com mais de 60% de votos. A reeleição ocorreu em julho de 2014, com 77% dos votos. A presidência é um trabalho voluntário, portanto sem qualquer remuneração financeira.

Em 2008 fui procurado por pessoas que queriam indicar meu nome. Não aceitei.  Em 2010, fui indicado e declinei. Em 2012, quando procurado por alguém que queria indicar-me, disse que não almejava, mas se fosse indicado não declinaria e entenderia o resultado, qualquer que fosse, como sendo vontade de Deus.

Deixei a indicação ocorrer, pois percebia que havia alguns problemas que entravavam o andamento da convenção, nas áreas estruturais e financeiras cuja contribuição para melhorar estaria ao meu alcance, por formação e experiências em administração. Poderia pensar em outras áreas, mas, em meu coração, fui explicito em minhas conversas com Deus, falando-lhe do sentimento de focar nessas áreas.

Deus foi generoso e elegeu uma diretoria com disposição para trabalhar, inclusive se desgastando em medidas que não foram agradáveis e, além disso, colocou em nosso caminho diversas pessoas nas áreas de administração, contabilidade, direito, educação e visão missionária, sem as quais não teríamos alcançado os resultados alcançados.

Hoje, todos os órgãos da Convenção estão com situação regularizada diante dos poderes públicos; o ambiente político nas assembléias e em seus interregnos tem sido de predominante paz; as finanças estão equilibradas (desde outubro de 2012 a Convenção não toma dinheiro alugado de bancos, pelo contrário aluga a eles); estatutos foram aperfeiçoados visando criar condições estruturais mais favoráveis à transparência e fiscalização, à descentralização, harmonia e alternância de poderes.

Além disso, estamos deixando por escrito uma relação dos ajustes que foram feitos e uma trilha indicando aos batistas, quais são os aspectos que merecem atenção a fim de não retomarmos caminhos administrativos equivocados nas áreas organizacional, patrimonial, financeira e de pessoal e também estamos encaminhando um Plano Geral para ser aprovado pela Assembléia, fruto de oficinas com líderes, aprovado pelo Conselho Geral na forma do estatuto.

Nossa convicção é que, nessas condições, a Convenção poderá ater-se mais intensamente em suas atividades fins, plantando igrejas, exercendo a responsabilidade social, qualificando líderes para atuarem nas diversas áreas ministeriais segundo as necessidades das igrejas.

A página da Convenção na internet dispõe de amplas informações, incluindo balancetes de seus órgãos, relação de contribuição financeira das igrejas, documentação doutrinária e estatutária e, em processo de implantação, dados das igrejas que são de interesse público.

Claro que há muito por fazer, inclusive por limitação nossa, mas acreditamos que as pessoas que estão à frente da Secretaria Geral e dos Órgãos, são pessoas que têm demonstrado compromisso com o Reino, fato que facilitará a atuação da nova diretoria que será empossada na sexta-feira, dia 1 de julho.

Registro, portanto, gratidão à Igreja Batista da Graça – minha e dos batistas baianos – por ter possibilitado, mesmo sofrendo prejuízos, que seu pastor-presidente dedicasse tempo significativo nesses quatro anos, liderando esta que é uma das maiores convenções batistas do mundo.

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