Senzala e Casa Grande
“Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.” (Martin Luther King Jr.)
O fosso sócio-econômico que separa as populações de pele negra das de pele branca certamente continuará por muitos anos. Entretanto, não poderíamos deixar passar em branco a vitória de Barack Hussein Obama nas eleições presidenciais norte-americanas pelo que representa para o mundo.
A eleição do primeiro negro à presidência da maior potência econômica do planeta faz com que anjos, como Luther King, cantem nos céus, e confirma que vale a pena continuar sonhando e lutando pela concretização, entre os seres humanos, de ideais cristãos como, por exemplo, justiça, fraternidade, igualdade, solidariedade e amorosidade.
Ela simboliza a vitória da flexibilidade frente à intransigência; do diálogo frente ao confronto; da pluralidade frente à uniformidade, diferenciais predominantes que membros dos partidos Democrata e Republicano deixam transparecer.
Ela fortalece o princípio de liberdade defendido pelos batistas originais diante do discurso ditatorial imposto pelos estelionatários desta denominação.
Não bastasse isso, Obama tem ancestrais mulçumanos. Isso nos enche de esperança sobre a possibilidade de um olhar diferente sobre os conflitos religiosos fortalecidos no governo Bush, com apoio do “cinturão bíblico” da geografia política estadosunidenses.
De tudo, porém, o que mais emociona é o fato de um negro ocupar a Casa Branca. Isso nos permite inverter o título da famosa obra de Gilberto Freire, chamando-a de Senzala e Casa Grande. Não que uma inversão de papéis seja o desejável. Queremos respeito mútuo. Porém, se foi um fato extraordinário escravos negros poderem assumir o comando de suas vidas e, depois, poderem ocupar assento ao lado de brancos opressores, mais extraordinário ainda é o simbolismo de um originário deles assumir o comando do país, podendo exercer influência significativa na vida da população mundial.
O fosso sócio-econômico que separa as populações de pele negra das de pele branca certamente continuará por muitos anos. Entretanto, não poderíamos deixar passar em branco a vitória de Barack Hussein Obama nas eleições presidenciais norte-americanas pelo que representa para o mundo.
A eleição do primeiro negro à presidência da maior potência econômica do planeta faz com que anjos, como Luther King, cantem nos céus, e confirma que vale a pena continuar sonhando e lutando pela concretização, entre os seres humanos, de ideais cristãos como, por exemplo, justiça, fraternidade, igualdade, solidariedade e amorosidade.
Ela simboliza a vitória da flexibilidade frente à intransigência; do diálogo frente ao confronto; da pluralidade frente à uniformidade, diferenciais predominantes que membros dos partidos Democrata e Republicano deixam transparecer.
Ela fortalece o princípio de liberdade defendido pelos batistas originais diante do discurso ditatorial imposto pelos estelionatários desta denominação.
Não bastasse isso, Obama tem ancestrais mulçumanos. Isso nos enche de esperança sobre a possibilidade de um olhar diferente sobre os conflitos religiosos fortalecidos no governo Bush, com apoio do “cinturão bíblico” da geografia política estadosunidenses.
De tudo, porém, o que mais emociona é o fato de um negro ocupar a Casa Branca. Isso nos permite inverter o título da famosa obra de Gilberto Freire, chamando-a de Senzala e Casa Grande. Não que uma inversão de papéis seja o desejável. Queremos respeito mútuo. Porém, se foi um fato extraordinário escravos negros poderem assumir o comando de suas vidas e, depois, poderem ocupar assento ao lado de brancos opressores, mais extraordinário ainda é o simbolismo de um originário deles assumir o comando do país, podendo exercer influência significativa na vida da população mundial.
Lewis Hamilton, primeiro negro campeão da Fórmula 1, não causou impacto político
Lógico que Obama não é o Salvador do mundo. Claro que foi eleito para defender os interesses do seu país. Óbvio que terá erros e acertos como todos os governantes. Porém, um sonho milenar, ganhou nova visibilidade e o mundo amanheceu aliviado.
Lógico que Obama não é o Salvador do mundo. Claro que foi eleito para defender os interesses do seu país. Óbvio que terá erros e acertos como todos os governantes. Porém, um sonho milenar, ganhou nova visibilidade e o mundo amanheceu aliviado.
A saída de Bush é um alívio para o planeta
3 comentários:
Caro Pastor Edvar,
Só podemos aguardar na esperança de dias melhores virão. Mas, precisamos ter cuidado para não torná-lo o "Salvador da Pátria", ainda que seja a americana. Porque ele não governará sozinho.
A esperança é a penúltima que morrer".
Abraços
Cristina
Edvar, que alíviooooooooo, ufaaaa!! Agora vamos orar pelo Obama.. ele vai precisar demais!!
Abraços
Amaparo Duarte
Edvar,
não tenho muita simpatia pelos EEUU por questões ideológicas, mas confesso que a vitória de Obama de emocionou, tanto quanto a vitória de Lula aqui no Brasil em 2002.
Claro que ele não será o "Salvador da Pátria" como Lula também não foi, não é e nunca teve a pretenção de ser. Perceber que o povo já entendeu isso e mesmo assim ele continua sendo o presidente com maior índice de aceitação já é um grande passo. Acredito que o mesmo acontecerá com Obama. São trajetórias de vidas completamente diferentes, mas paradoxalmente com muitos pontos em comum. Os dois são representantes legítimos de minorias, mas que conseguiram transformar o sonho em realidade e dizer: "Sim, nós podemos".
Acredito que assim como o Brasil não é o mesmo depois de Lula, o mundo não será o mesmo depois de Obama, mesmo não sendo possível mudar tudo que é necessário mudar aqui e lá fora.
A felicidade só não foi completa porque o povo (não entendi até agora) não quis mudar Salvador com Pinheiro.
Bjs,
Sandla
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