Fim de férias - I - a viagem
A viagem foi boa.
Na ida, um caminhoneiro resolveu dar um susto em nós, ainda na Bahia, dirigindo em nossa direção sem nenhum motivo por nós percebido. Freiamos o carro e nos preparamos para sair da pista quando ele voltou pro seu lugar.
A chuva na região serrana de BH também preocupou. Houve um momento que quase precisamos parar na pista de tanta água que caia. Detalhe: nossa idéia era, depois de Vitória da Conquista, ir por Montes Claros, mas equivoquei-me e imprimi um trajeto que era por BH. Mas foi bom!
Outro detalhe foi o susto na volta. Já havíamos saído de Goiás e fiquei tão impressionado com as fazendas do sudoeste baiano e também com a cidade de Luis Eduardo Magalhães que esqueci do combustível. Havia adotado a política de reabastecer sempre que o tanque estivesse na metade mas, por não imaginar o desenvolvimento do agro-negócio naquela região, me empolguei.
Quando nos aproximávamos de Roda Velha, saímos da BR 020 para cortar caminho por São Desidério. Foi aí que vimos uma placa indicando posto de gasolina a 7 kms e observei que o tanque estava quase no vermelho. Como a sinalização estava no lugar errado, entramos e nada de chegar o posto de gasolina. Depois de rodar 10 kms, paramos o carro, perguntamos a um outro motorista e descobrimos que não havia gasolina por perto. Retornamos com o coração na mão e, depois de rodar com ar-condicionado desligado, numa estrada deserta, a luz amarela do tanque acendeu, extamente perto de um posto. Ufa!!!
Como disse, impressionei-me com o sudoeste baiano. Não sabia que o agro-negócio era tão forte por lá. Soja, algodão e milho, carros "caros", prédios e condomínios acima da média por mim conhecida.
A Chapada também encheu nossos olhos. Não conhecíamos a região e agora já a incluimos em projetos futuros. (Acho que "projetos" muito futuro, pois Mônica teve seu pedido aprovado pela imigração americana e deve retornar nas próximas semanas aos Estados Unidos e Raphael continua firme na Dinamarca, endereços que exigirão planejamento de longo, muito longo prazo para visitarmos!!!!!!!!!!!!!)
Estar em Garça, pregar na igreja que me enviou ao Seminário; encontrar diariamente com a espanholada, rodar pela fazenda dos Nalons foi ótimo.
Falando em fazenda, foi legal receber umas "aulas" de estrutura organizacional e administrativa de agro-negócio e perceber como Nalon, meu cunhado, leva jeito pra coisa. É algo bem diferente de tudo que já fiz em administração e, por isso, serviu pra relaxar. Quem sabe um dia não deixo de lidar com gente pra lidar com terra. Afinal, café já colhi e gente dá um trabaaaaalho!!! rs
Voltaremos a Garça em 2010. Dona Nena, a matriarca, completará 80 anos e não pretendemos perder esta!
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