O Deus da Comunhão - I João 1:5
“Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma.” (1 João 1:5)
João ouviu muitas mensagens de Jesus. Ele mesmo disse que não registrou todas, mas as essenciais ao exercício da fé. Comunhão era assunto essencial e ele registrou: ““Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti...” (João 17:20-21)
Agora ele fala de Deus como o Deus da comunhão. Sim, pois como a sequência da leitura de sua carta nos indica, luz e trevas têm a ver com andar ou não em comunhão. Ser luz é ser capaz de enxergar o outro, de amá-lo e de, com o outro, andar em comunhão. Deus é luz. Deus é comunhão. Deus é a luz da comunhão.
Quando Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas", no contexto da mulher que poderia ser apedrejada por ter sido pega em adultério, não referia-se à moralidade, mas à capacidade de enxergar o outro, perdoá-lo, e com ele construir comunhão, em vez de apedrejá-lo. Quem não é capaz de enxergar o outro, mas apenas conceitos para enquadrá-lo e condená-lo, não é capaz de amá-lo, de aceitá-lo e, com ele, caminhar em comunhão.
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