Proclamação da comunhão - I João 1:3
“Proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.” (1 João 1:3)
As polarizações ideológicas de natureza política, econômica, social, religiosa, teológica, enfim, estão cada vez mais visíveis. O espírito bélico por detrás de nomenclaturas intelectualizadas como direita, esquerda, centro, liberal, progressista, conservador, moderado, fundamentalista, calvinista, arminiano, reformado, são pontas de icebergs dos muros que nos separam.
Conquanto diferentes em natureza e grau, os conflitos sempre existiram, inclusive onde haviam "dois ou três" reunidos com Jesus ou em seu nome. Tiago, João e os discípulos disputando lugares de prestígio; judeus de fala grega e de fala hebraica em Jerusalém; Paulo e Barnabé decidindo viagens missionárias; irmãs da igreja filipense; João e Diótrefes, enfim, são exemplos disso.
Cientes desse potencial humano para conflitos, a finalidade de produzir comunhão da proclamação das igrejas merece ênfase. O "para que" da proclamação - gerar comunhão - precisa muito ser mais acentuado. Se a comunhão não for a ideologia norteadora da proclamação da igreja, a própria existência dela - igreja - pode produzir efeitos opostos aos de sua edificação por Jesus.
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