Perdidos - I João 2:11
“Mas quem odeia seu irmão está nas trevas e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas o cegaram.” (1 João 2:11)
Sinto-me um ET nas discussões entre calvinistas e arminianos sobre salvação. É que me convenci, primeiro, de que há textos bíblicos que amparam ambas as posições. Depois, de que há decisões divinas - como esta questão bíblico-teológica - sobre as quais não temos controle e nada que fizéssemos poderia alterá-la.
Por melhores que sejam a ordenação dos textos bíblicos, a racionalização do pensamento ou a citação do que disseram "grandes" teólogos, não somos capazes de alterar um plano ou uma decisão de Deus. Então, melhor é cuidarmos daquilo que podemos mudar e, no mais, confiar na soberania divina. Fora isso, percebo muito uso ideológico da religião, desfile de egos e masturbação teológica.
Há, porém, um tipo de perdido - gente que "não sabe para onde vai" - cuja situação podemos ajudar a mudar. É a daquele que odeia. A presença do ódio no coração indica a ausência de comunhão com Deus e com os semelhantes. E a ausência de comunhão indica a presença de perdição. Portanto, se conseguirmos ajudar alguém a amar mais e odiar menos, ajudaremos a dissipar as trevas da perdição e a brilhar a luz da comunhão - que proporciona salvação tanto no aqui e agora quanto no lá e depois -. E a humanidade agradece.
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