O igualitarismo na mentalidade ética hebraica
Aqui em minha rede, estudando os característicos da mentalidade hebraica, tópico da disciplina Ética Cristã que estou ministrando no SEC, deparo-me com esta pérola de Jó:
“Se neguei justiça aos meus servos e servas, quando reclamaram contra mim, que farei quando Deus me confrontar? Que responderei quando chamado a prestar contas? Aquele que me fez no ventre materno não os fez também? Não foi ele que nos formou, a mim e a eles, no interior de nossas mães?”
Se não atendi os desejos do pobre, ou se fatiguei os olhos da viúva, se comi meu pão sozinho, sem compartilhá-lo com o órfão, sendo que desde a minha juventude o criei como se fosse seu pai, e desde o nascimento guiei a viúva; se vi alguém morrendo por falta de roupa, ou um necessitado sem cobertor, e o seu coração não me abençoou porque o aqueci com a lã de minhas ovelhas, se levantei a mão contra o órfão, ciente da minha influência no tribunal, que o meu braço descaia do ombro e se quebre nas juntas.”
(Jó 31:13-22)
Esse texto não está em nossa "caixinha de promessas" porque faria parte da "caixinha de compromissos" e nós queremos ser lembrados dos compromissos de Deus para conosco e não dos nossos para com Deus.
Ps.: no texto de Jó o que fundamenta nossa busca por justiça e nossa ajuda ao próximo não é um ato de caridade de nossa parte, mas o reconhecimento de que todos somos imagem e semelhança de Deus e assim devemos nos tratar.
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