sexta-feira, 2 de março de 2018

Museus ambulantes? Filipenses 3:13

“Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante,” (Filipenses‬ ‭3:13‬)

Quem vive de passado é museu. Não que o passado não seja importante. É. Mas é importante somente se estiver a serviço do nosso desenvolvimento humano. Se os fatos nele registrados servirem de avaliação e inspiração para avançarmos, certamente a lembrança será altamente recomendável.


O problema é quando o passado serve de freio à realização de projetos em favor do bem comum no presente e no futuro. Isso ocorre comumente quando glórias e erros vivenciados nos paralisam, quando nos tornamos escravos do que fizemos em detrimento do que desejamos ou precisamos ser no agora e no depois.

Há coisas alcançadas que precisam ser mantidas, mas isso enquanto elas não se tornarem obsoletas, estorvo à saúde individual e coletiva. Ter consciência do que nos falta - inclusive a própria dificuldade, como declarou Paulo, para rompermos com o passado - é essencial como alavanca para avançarmos. Para superá-las, só mesmo alimentando a predisposição em face do melhor que está diante de nós.

0 comentários: