quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A caminhada do CECOM


Nesses quase 6 anos anos de pastorado da IBG tenho presidido o Conselho de Administração do Centro Comunitário Batista Clériston Andrade, seguindo norma criada há mais de 15 anos.

A existência do Conselho não é uma exigência legal, segundo o Código Civil Brasileiro (Artigos 53 a 61), nem a definição de quem deve presidi-lo, uma imposição estatutária. Entretanto, em termos político-administrativos, sua existência e a maneira como tem funcionado tem se demonstrado saudável.

Conquanto convidado, não me lembro de ter participado, nesses últimos anos, de nenhuma das reuniões da diretoria, nem mesmo interferido em qualquer processo sem ter sido convidado. Mas tenho sido informado do seu desenvolvimento pelos dirigentes, via e-mail, em contatos individuais e nas reuniões do Conselho  e cooperado naquilo que minha participação ajuda na potencialização da instituição.

Fico feliz porque nesses dois últimos anos o Cecom firmou convênio com o Tribunal de Justiça da Bahia, com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e foi reeleito para mais um mandato neste conselho (7 membros dentre milhares de instituições); teve renovado seu certificado pelo Conselho Nacional de Assistência Social e seu reconhecimento de Utilidade Pública Estadual pelo governo da Bahia, além do seu funcionamento ser atestado pelo Ministério Público Estadual.

Fico feliz porque nesse período todas as causas trabalhistas foram regularizadas, um psicólogo de tempo integral foi contratado, além do trabalho de assessoramento técnico da assistência social na formulação dos projetos

Fico feliz, também, porque nessa semana foi assinado, finalmente, o contrato que garante o início do Projeto Comunidade Musical, bem como pelo Projeto Dagba Díjo (Crescer Juntos, de capoeira) que juntos beneficiarão 70 crianças da Escola (publica) Madre Judite, impactando 210 pessoas da mesma família. Isso sem falar que o Cecom serviu de intermediador entre esta escola e o Banco Santander para parcerias na área social.

Fico feliz em ver voluntários, da igreja e de fora, investindo tempo em atividades relevantes para o funcionamento do Cecom e para vida de empobrecidos que nos procuram, bem como pela cooperação da IBG nos projetos “Sua nota é um show” e “Também de pão vive o homem”.

Fico feliz em ver os grupos de artesãos, de mães, de pintura, de biodança e terceira idade em pleno funcionamento; em ver as congregações, especialmente do Vale do Ogunjá, sendo atendidas pelo serviço social; a Unidade de Saúde desenvolvendo suas atividades de rotina e a juventude envolvida na Feira de Saúde e Cidadania tão bem organizada e articulada.

Fico feliz, finalmente, quando participo do desenvolvimento do projeto de reformas patrimoniais que terão início nas próximas semanas e permitirão o desenvolvimento do ministério esportivo e de lazer comunitário, o funcionamento da biblioteca e núcleo de inclusão digital e, a partir deles, uma série imensa de outras ações.

Agradeço a Deus pela vida dos que tiveram a visão de aqui estabelecer o Cecom e dos que têm lutado pela superação dos revezes naturais ao desenvolvimento de qualquer instituição do seu porte. Que Deus envie ainda mais obreiros para sua seara que encarem o ser humano de maneira integral e ajudem na restauração de sua imagem divina em todas as dimensões da vida.

2 comentários:

Alba Valeska 13 de agosto de 2010 às 09:41  

Graça e paz!!
Verdade. Fui voluntária do Cecom, infelizmente por pouco tempo, e pude perceber com tão grande amor e entrega muitos fazem desse Centro Comunitário uma realidade. Estando congregada na Graça, por pouco tempo também, pude ver os frutos plantados pelo Cecom, como os meninos da padaria, fora os resultados em serviço, elevantando auto estima e cumprido a missão da igreja.
Que Deus continue abençoando essa linda atividade e o seu ministério.

Alba Valeska

alereche 17 de agosto de 2010 às 15:28  

Como não se emocionar, lendo esse relato.

"Se quiser amor, nessa casa encontrará..."

Bem Sons,
a r s