Agentes de Deus no império do mal
“Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno.” (1 João 5:19)
Império do mal pode ser uma expressão forte, mas que o mal impera, não há como negar. O grau de corrupção sistêmica, os índices de violência, a péssima distribuição de renda, as condições subumanas em que sobrevive parcela significativa da população, a ética do medo reinante, são alguns exemplos que indicam o "poder do maligno" no mundo.
Por detrás de cada exemplo citado e de tantos outros, de tantas áreas da vida que poderíamos mencionar, pode-se identificar a ausência de atitudes e valores espirituais do reino de Deus, tais como amor, justiça, solidariedade, honestidade, transparência, misericórdia, bondade, verdade, enfim. A ausência desses, repito, atitudes e valores espirituais, mais do que incompetência técnica, dá sustentação político-estrutural às condições maléficas vigentes.
Quem se declara pertencente a Deus - não confundir com pertencente a uma igreja ou religião - precisa ter clareza e consciência do que o torna diferente e que diferença essa diferença faz ou poderia fazer em seus relacionamentos interpessoais, ecológicos, socias, enfim, para minimizar os efeitos do "poder do maligno" no mundo.
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