segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Um dia de pescador

(Odílio (esquerda), representanto a I.B. da Graça e Waldir (direita), representando a I.B. Esperança)

Pois é amigas e amigos, segunda-feira é meu dia de folga. Então aproveitando as férias do Alonso, nos juntamos - Tavinho, filho dele, o Odílio, o Valdir, da equipe pastoral da IB Esperança, eu e ele - e fomos pescar no quebra-mar perto do Mercado Modelo.






O trajeto é simples. Deixamos o carro perto do Elevador Lacerda, pagamos R$ 6,00 cada um e somos transportados de barco até o local. Acertamos a hora e o cidadão volta nos buscar. Assim saimos pela manhã e, às 3 da tarde, como combinado, lá estava o barco como acertado.


Detalhe: o pagamento ao barqueiro é feito só quando retornamos. Se pagarmos antes, ele pode encher a cara de cachaça e nos esquecer por lá? rs






Nunca me interessei muito por pescaria. As primeiras experiências aconteceram na infância nas redondezas de Garça. Devia ter por volta de 10 anos quando ia com meu primo Samuel, sem que meus pais soubessem, pescar em riachos próximos da cidade.




Samuel, meu primo, é um palmeirense fanático. Pelo menos era. O símbolo do Palmeiras é o porco. Do glorioso Santos Futebol Club, meu time, o símbolo é o peixe. Acho que não gostava muito de pesacaria porque detestava ver o peixe dependurado num azol, agoniando até morrer. Isso, além de ter que aguentar piadinhas bíblicas do tipo: "Preciosa é a aos olhos do Senhor a morte do SEU Santos".




Além disso sou um tanto pragmático e gosto de ver o resultado mais rápido naquilo que faço. Lembro-em de que o Pr. Luis de Assis, ex-missionário de Missões Nacionais, tinha um acordo comigo no primeiro pastorado. Como ele era muito bom de português, pedi a ele que sempre corrigisse meus erros. Não faltaram bilhetes com recomendações.




Certa vez o bilhete nada tinha a ver com português. Percebendo que eu estava angustiado com a demora dos resultados na igreja, ele mandou um bilhete que dizia: coentro nasce rápido, mas também rapidamente desaparece. Carvalho não! Desde então, tento ser mais paciente, sem muito sucesso, admito.




O bom de pescar no quebra-mar é que ficamos do alto olhando os cardumes. O problema é que os peixes grandes passam de largo pelo tipo de isca usado. Já os "piabas", aqueles que cabem na palma da mão, pegamos aos montes.




Assim passamos o dia cortando isca, pegando "peixinhos" - que o Alonso disse que trataria e comeria frito - e jogando muita conversa fora.




Quem sabe, apesar do "peixe" dependurado no anzol, passe a curtir mais a pesca em meus dias de folga. Se quiser, podemos combinar sua participação!

3 comentários:

Jorge Alonso 21 de fevereiro de 2009 às 00:36  

Como "pescador" citado neste Blog. não poderia deixar de registrar meu comentário.
Realmente foi um dia muito agradavel.
No quebra-mar, a letra "S" faz muita diferença: De pecador passamos a ser peScador.
O Pr.Edvar representou muito bem a IBG, assim como o Pr.Valdir a I.B.Esperança (que tentou ser o unico a fisgar os peixes, mas Pr.Edvar acabou superando em muito o numero final de peixes capturados.) Qualquer discordância poderá significar a exclusão do Pr. Valdir na próxima pescaria rsrs.
Na categoria Peixes Exoticos,o empate se deu entre Tavinho e Odilio: O primeiro pegou uma Garoupa e o segundo um Peixe Voador que foram devolvidos ao mar.
Quanto ao quebra-mar poderá receber muitos "pescadores" para uma nova competição, uma vez que tem mais de 1000m.
Contabilizamos no final um saldo de 80 a 100 peixes, na sua grande maioria xixarros.
Tenho a prova registrada de 66 peixes tratados e o excedente ficou entre os transformados em iscas e os devolvidos ao mar.
Como prova do relato posteriormente encaminharei fotos.
Odilio bem que tentou pescar mas, acredito ter gasto a sua cota na pescaria anterior.
Eu como anfitrião, só agora declaro que estava pescando sem iscas, visando não "humilhar" os companheiros.
Jorge Alonso

Anônimo 8 de março de 2009 às 13:21  

Já faz uns dias, mas não poderia deixar de postar meu comentário sobre esse episódio maravilhoso, visto que também fiz parte desse seu dia de pescador.
Eu nunca entendi bem esse negócio de "conversa de pescador" ser algo que parece sugerir inverdades ou exageros nas narrativas. Alonso contabilizou de 80 a 100 peixinhos, mas eu afirmo sem medo da "exclusão" anunciada, que de 100 a 150 peixes foram apenas o que eu fisguei. Se juntarmos com uns 30 do Edvar 3 do Odílio e 1 de Tavinho chegaremos ao justo total da nossa pescaria. Quanto ao Alonso mesmo com ísca e combinação com os peixes seria páreo para os pastores da Graça e Esperança.
O dia foi primoroso, os papos entre um sanduda e outro aproximou-nos muito mais. Quanto ao seu trauma acredito que será curado o mais breve possível, pois peixe Santo não morde ísca de pe-s-cadores, sejam eles palmeirenses ou corintianos.
Que venha a próxima,

Waldir

Anônimo 19 de março de 2009 às 11:15  

kkkkkkkkkkkkk Edvar, essa foto é covardia.
Peço revanche com direito a reforçar o time da Esperança com Raimundo e cia.

Waldir