quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O processo de liderança numa igreja batista


A propósito da eleição de novos dirigentes, conselheiros e ministros da IBG
  
Liderar é um processo de interação entre perfis de quem lidera e de quem é liderado. Não é algo que depende somente de suposta capacidade de alguém tido como líder, mas também das qualidades de quem é liderado. Os resultados da ação de um grupo dependem, portanto, da afinidade entre duas partes – líderes e liderados - em quesitos como caráter, valores, motivação, conhecimento e finalidades.

Um líder, então, pode ser extremamente bem sucedido num contexto e não em outro. Pode ver resultados do seu trabalho florescendo rapidamente num lugar e lentamente, ou até não vê-los, em outro. Os fatores de cada circunstância determinam o sucesso do empreendimento.

Isso significa que quem ocupa cargos ou funções de liderança precisa conhecer não somente a missão, visão estratégica, valores, cultura, enfim, da organização, mas também o caráter e a motivação dos liderados.

Claro que, numa situação concreta, os elementos que compõem o palco no qual a história vai desenrolar-se nem sempre são claros. Geralmente, pelo contrário, são um emaranhado que exige muito tempo de observação e reflexão da parte de quem tem a responsabilidade de liderar.

No caso de uma igreja batista, quando um processo de caminhada entre líderes e liderados tem inicio, isso não acontece a partir do nada. O próprio nome IGREJA BATISTA serve de indicador prévio. Ele aponta dois pressupostos: 1) somos igrejas; 2) somos batistas. É a partir desses dois elementos que tudo se desenvolverá.

Tanto a palavra igreja quanto a batista tem uma história. Daí, uma condição essencial para o sucesso na caminhada entre líderes e liderados na igreja é conhecer história. Não somente a história, a etmologia, dessas palavras, mas o significado dado a elas a partir do contexto primitivo de seu uso.

Uma vez que organizações e palavras não são elementos estáticos, congelados, é importante que se saiba o que  se tornaram e o porque do significado que ganharam, no máximo de contextos possíveis.

Se houver conhecimento de ambas as partes do que vem a ser igreja e batista, encontraremos elementos comuns à busca de afinidade, para, a partir daí, afinar caráter, valores e motivação, bem como eleger prioridades, objetivos e metas específicas.

Sem conhecimento da natureza do empreendimento, clareza das finalidades e disposição para subordinar-se a eles, o sucesso da trajetória torna-se mais incerto.

Portanto, diria que um primeiro passo para quem se propõe a liderar numa igreja batista é certificar-se de que líderes e liderados sabem e aceitam o que é ser igreja batista e suas finalidades. Se houver entendimento em torno disso, as probabilidades de acerto nos demais elementos aumentam significativamente.

Em setembro a Igreja Batista da Graça poderá renovar 100% de sua diretoria e de seus ministros de áreas (exceto os cargos ocupados por pessoas contratadas - Pastor-presidente e Ministro de Adoração - que podem ser substituídos a qualquer momento, na forma do estatuto), além de 1/3 do Conselho Diretor, Fiscal e de áreas ministeriais. Além disso, os sócios do Cecom poderão renovar 100% da diretoria e Conselho Fiscal da instituição.

Se não só a igreja é a cara de seus líderes, mas também os líderes são a cara da igreja é fundamental que conheçamos bem nossa história, missão, visão e valores, a fim de que os eleitos representem o que de melhor desejamos para o nosso futuro próximo.

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