sábado, 18 de junho de 2016

Dando voz à presidenta Dilma

Não votei em Dilma, reconheço as evidências de que seu governo tenha cometido deslises técnicos e éticos, mas ela não é o bode expiatório do país, muito menos Temer o salvador da Pátria. 

Por isso, precisamos ouvir e dar espaço a ela para que seja ouvida, uma vez que os interesses de parte significativa de nossos meios de comunicação não representa os interesses e necessidades da maioria da população brasileira, por isso não dão espaço pra ela. Dão espaço aos acusados que comandam a saída dela pra salvar suas peles, mas a ela não.

Peço aos meus colegas pastores que nos lembremos dos membros mais empobrecidos de nossas igrejas quando nos manifestarmos diante das decisões político-econômicas tomadas pelos políticos em nossas  casas legislativas.

Lembremo-nos de que cultos ou cerimônias evangélicas em casas legislativas, praças da Bíblia, embora tenham seu valor, não colocam comida na casa de necessitados, nem filhos de empobrecidos em escolas, nem financiam postos de saúde ou transportes de qualidade, nem contribuem para nos movermos em segurança pelas ruas da cidade. Pelo contrário, apenas gasta o dinheiro que deveria ir para essas áreas.

Lembremo-nos: se um político quer nos agradar, que lute pela implementação de leis e políticas econômicas e de gastos públicos que beneficiem a população toda, especialmente a parte mais empobrecida.
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“Reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas, estenderam a mão direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão. Eles concordaram em que devíamos nos dirigir aos gentios e eles aos circuncisos. Somente pediram que nos lembrássemos dos pobres, o que me esforcei por fazer.” (Gálatas 2:9-10)

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