Vigilância e firmeza
1 Coríntios 16.5-14
“Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente, sede fortes” (v.13).
Um dos assuntos de maior interesse da população, seja por saúde ou de estética, é o peso. A quantidade de revistas, cujas capas anunciam matérias relacionada ao tema e o aumento de empreendimentos ligados à saude corporal, comprovam isso. Entretanto, a saúde e a beleza espiritual parecem não despertar o mesmo interesse.
Não sou contrário ao cuidado com o corpo. Eu mesmo decidi manter o peso dentro de parâmetros saudáveis e para isso me impus disciplina rígida em termos de hábitos alimentares e fiz da balança uma companheira diária para certificar-me de que o objetivo estava sendo alcançado.
A pergunta que faço é: se me disciplino para manter a saúde corporal, porque não fazer o mesmo em relação à espiritual?
Paulo exagerou ao dizer que o exercício corporal traz pouco proveito. Ele mesmo, em outros textos, valorizou o cuidado com o corpo. Mas estava certíssimo ao dizer que “se o exercício corporal traz algum pequeno proveito, a piedade, esta sim, é útil para tudo, porque tem a promessa da vida presente e da futura.” (I Tim 4.8)
A saúde espiritual determina a saúde do corpo, dos relacionamentos interpessoais e do ambiente onde a vida se desenvolve. Saúde espiritual, não a religiosa. Saúde religiosa tem a ver com atividades e estruturas institucionais. Saúde espiritual tem a ver com valores que definem nosso modo de viver.
Portanto, determinação e vigilância espirituais são elementos essenciais ao definirmos a forma como pretendemos usar tempo, dinheiro ou bens. A atenção deve ser no sentido de fazermos escolhas que fortaleçam nossa saúde espiritual, bem como das pessoas que nos cercam.
(Texto produzido para a Revista Manancial, da UFMBB e publicado na 1ª quinzena de maio)
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