Palavras finais à 93ª Assembléia da Convenção Batista Baiana - Livro do Mensageiro
Nossas últimas palavras à frente desta
Convenção são de agradecimento pela confiança depositada e apoio manifesto
durante esse período, através de orações, envolvimento em cargos e funções e
cooperação financeira fiel e regular das igrejas batistas baianas.
Foi um período em que a diretoria trabalhou
intensamente para reconhecer a missão da instituição e ser fiel ao seu
cumprimento em cada área de atuação.
A possibilidade de ter agido de forma
efetivamente colegiada, possibilitou que déssemos mais alguns passos em direção
ao alvo desejado. E o alvo principal foi criar condições organizacionais,
administrativas e políticas para que pudesse haver equilíbrio de forças e
harmonia que facilitassem o desenvolvimento dos objetivos missionários da
Convenção.
Dessa forma, juntos – igrejas, pastores,
administradores, conselhos e diretoria - fizemos os aperfeiçoamentos estatuários
e regimentais que dessem o amparo jurídico necessário ao funcionamento
institucional. Esse aperfeiçoamento possibilitou:
1)
Definição
objetiva da finalidade de cada parte do sistema;
2)
Divisão
de atribuições visando evitar conflitos ou centralização de poder
3)
Aperfeiçoamento
das regras de ocupação e permanência nos cargos visando garantir alternância;
4)
Eliminação
formal de conflitos hierárquicos;
5)
Identificação
e responsabilização a quem causar prejuízos por descumprimento orçamentário ou
de outras deliberações;
6)
Manutenção
da relação de igrejas filiadas atualizada em cartório;
7)
Impedimento
de ocupação de cargos e funções na CBBA por membros de igrejas infiéis no
sustento financeiro ou ausentes nas atividades da Convenção;
8)
Mediação
legal de conflitos internos das igrejas, inclusive representar e defender judicialmente os interesses da parte fiel à
Declaração Doutrinária
9)
Alteração
na quantidade de representantes de cada igreja nas assembléias, eliminando
diferenças de poder baseadas em quantidade de membros;
10)
Agilização
da forma de convocação da Assembléia, possibilitando o uso da internet;
11)
Redefinição
das atribuições que são de exclusiva competência da Assembléia;
12)
Fiscalização
eficaz pelo órgão responsável e conhecimento da realidade institucional pelos
mensageiros às assembléias;
13)
Regularidade
e transparência no fornecimento de informações financeiras, contábeis e patrimoniais;
14)
Acesso
das igrejas à documentação contábil da CBBA em qualquer tempo via solicitação
escrita;
15)
Reafirmação
da impossibilidade dos órgãos venderem patrimônio sem autorização da Assembléia
ou, excepcionalmente, do Conselho Geral;
16)
Formalização
da responsabilidade colegiada da diretoria;
17)
Impedimento
explicito da permanência de uma membro em qualquer cargo da diretoria por 3
mandatos consecutivos ou de eleição para o Conselho Geral na sequência de 2
mandatos consecutivos na Diretoria;
18)
Definição
do Conselho Geral como órgão de decisões estratégicas e não operacionais ou
executivas;
19)
Impedimento
dos Comitês exercerem atividade de natureza executiva, permitindo-lhes apenas
trabalhar a serviço do Conselho, dando-lhe parecer sobre matérias de sua
competência;
20)
Impedimento
aos Comitês que atuam em atividades fins de se pronunciarem sobre
atividades-meio - finanças, patrimônio, pessoal ou administração - dos órgãos e
da Secretaria, visando melhorar a qualidade na atividade meio e priorizar o
foco nas atividades fins;
21)
Inclusão,
nas atribuições do Secretário Geral, do poder de supervisionar os demais órgãos como forma de
auxiliar a diretoria;
22)
Redefinição
da responsabilidade pelos custos das reuniões, que passaram a ser divididos
pelos órgãos;
23)
Formalização
das Associações como órgãos auxiliares, visando fortalecer a cooperação e criando
instrumento legal para impedir o desenvolvimento de atividades que representem
competição com outros órgãos da Convenção;
24)
Subordinação
e compatibilização dos estatutos dos órgãos ao da Convenção;
25)
Eleição
da Comissão de Indicações pelo plenário, deixando de ser indicada pelo
presidente e sendo eleita em uma assembléia para dar parecer na assembléia
seguinte;
26)
Impedimento
de contratação de membro dos conselhos para Secretaria ou órgãos antes de seis
meses da saída do cargo, visando evitar articulações políticas nocivas no
desempenho do cargo.
Nesse período, acompanhamos as ações dos
administradores dos órgãos visando o cuidado com as finanças, o patrimônio, os
funcionários e, especialmente, com as finalidades da Secretaria, suas gerências
e dos órgãos e intensificamos o uso da internet como veículo de comunicação.
Feito isso, indicamos agora, numa espécie de
trilha (não trilho), para fins de registro e conhecimento do povo batista, alguns
aspectos que merecem nossa atenção à manutenção dos avanços e cumprimento da
missão:
1. Finanças
1.1. Finanças
gerais
1.1.1.Conselho
Fiscal - Consideramos de grande importância que os batistas baianos dêem
especial atenção à composição do Conselho Fiscal e acompanhe o cumprimento de
suas atribuições estatutárias.
Entendemos que num sistema semelhante ao
nosso, o cumprimento de tais atribuições é essencial ao equilíbrio financeiro e
à transparência.
O bom trabalho da instituição Conselho Fiscal
dá tranqüilidade a quem investe – as igrejas – e a quem executa os
investimentos – os administradores -.
Isso, portanto, não deve ser entendido como
falta de confiança naqueles que administram, mas um direito deles, bem como um
procedimento democrático visando evitar surpresas geralmente provocadas não necessariamente
por má-fé dos administradores, mas por circunstâncias diversas as quais se
expõem os que administram dinheiro “público”.
1.1.2.Controle
financeiro - É importante lembrar que em administração tudo começa com o
dinheiro. Se nessa área não houver planejamento e controle, nada pode ser
realizado com tranqüilidade.
1.1.2.1.
Recomendamos atenção a despesas não previstas
de pequeno valor, pois é a soma delas que mais colaboram para o desequilíbrio
financeiro em médio e longo prazo;
1.1.2.2.
Assim, é fundamental observarmos o que regem
o estatuto e Regimento sobre orçamento.
1.1.2.3.
Os dirigentes precisam apresentar orçamentos
transparentes e só podem usar o que foi aprovado.
1.1.2.4.
Despesas não previstas ou entradas excedentes
só devem ser utilizadas pelos executivos mediante autorização na forma do
estatuto e Regimento.
1.1.3. Resoluções
da Diretoria - É essencial que qualquer deliberação da diretoria da CBBa que imponha
gastos à Secretaria ou aos órgãos seja validada exclusivamente através de
resoluções escritas, devidamente assinadas, assumindo assim, os signatários, a
responsabilidade.
1.2.
Finanças
específicas
1.2.1.Secretaria
Geral
1.2.1.1.
A secretaria está com as contas equilibradas.
1.2.1.1.1.
Fundos de reserva para diversos fins foram
criados em valor suficiente para atender o fluxo previsto;
1.2.1.2.
A Secretaria
é credora.
1.2.1.2.1.
Ela tem recursos a receber do Colégio Batista
Taylor Egídio o qual, por decisão da Assembléia e do Conselho, poderá vender
terreno para pagar tal empréstimo;
1.2.1.2.2.
O Seminário também deve à Secretaria
(Indenizações trabalhistas, dividas com INSS e IPTU), em função do encerramento
das atividades fiscais com CNPJ próprio, do Seminário da Bahia, em Salvador.
O pagamento está sendo feito através da
retenção mensal do Plano Cooperativo destinado ao Seminário, até a quitação da
dívida.
1.2.1.3.
A Secretaria participa de um consórcio da
Caixa Econômica Federal visando a compra de um apartamento. Este contrato foi
feito antes de julho de 2012 e foi mantido. A idéia, já aprovada pelo conselho,
é vender o apartamento atual da Secretaria e investir em outro em melhores
condições, visando a qualidade de vida do Secretário e o valor do patrimônio da
Convenção.
1.2.2.Seminário
Teológico Batista do Nordeste
1.2.2.1.
O Seminário tem compromissos com dívidas que
foram parceladas junto à Previdência Social e à CBBA; tem um grande potencial
gerador de receitas não operacionais para sua manutenção e deve ser acompanhado
rigorosamente pela Diretoria e Conselho Fiscal, a fim de que a estabilidade
alcançada se mantenha.
1.2.3.Colégio
Batista Taylor Egídio
1.2.3.1.
O colégio tem um potencial extraordinário,
aumentou em 70% o número de alunos entre 10/2013 e 6/2016, mas é prejudicado
por uma cultura assistencialista sustentada pela venda irregular de patrimônio
entre 1995 e 2012 e pela legislação em relação aos inadimplentes.
1.2.3.1.1.
A política de venda irregular de patrimônio
foi estancada, controles foram iniciados a partir de outubro de 2013 quando ocorreu
uma segunda intervenção (em menos de 18 meses), mas, embora seu número de
alunos tenha crescido, demandas reprimidas, indenizações trabalhistas, peculiaridades
culturais e de legislação ainda não permitiram que o equilíbrio chegassem ao
ponto desejado;
1.2.3.2.
O Colégio tem compromissos previdenciários
parcelados em processo de pagamento;
1.2.3.3.
É essencial que estejamos atentos á
contabilização de cada aluno matriculado e o respectivo valor da anuidade paga
(isso inclui o Seminário e a Escola Kate White), a fim de que tenhamos mais
este controle das receitas;
1.2.3.4.
É essencial que a cobrança de inadimplentes
seja profissionalizada;
1.2.3.5.
A Assembléia autorizou a venda de 4 lotes
para: 1) reformar o Salão Nobre e uma de suas casas; 2) Ressarcir à Secretaria
Geral da CBBA, empréstimo tomado; 3) ter capital de giro para não ficar a mercê
de empréstimos bancários ou não cumprimento de deveres pela inadimplência.
1.2.3.5.1.
2 lotes foram vendidos e investidos
rigorosamente no item 1. Em face da queda de valor no mercado, os dois outros
não foram vendidos ainda, fato que contribui para a não superação do déficit
operacional corrente;
1.2.4.Escola
Batista Kate White
1.2.4.1.
A Escola apresenta equilíbrio em suas contas.
1.2.4.2.
O Conselho elegeu o presidente da CBBA como
diretor interino até a primeira reunião do Conselho Geral com a nova diretoria
a ser eleita nesta Assembléia, visando regularizar possíveis passivos
trabalhistas e preparação para a construção da nova sede (que hospedaria
estacionamento, Escola Kate White, Seminário Batista Campus Salvador,
Escritórios denominacionais, hospedagem, livraria, cantina e área de comunhão.
1.
Patrimônio
1.2.
Gerais
1.2.5. Chamo
atenção especial à proposição do Regimento Interno que retira dos executivos a
decisão isolada de aluguel ou venda de patrimônio dos batistas visando
possibilitar que os executivos possam dar mais atenção às atividades fim dos
órgãos que administram.
1.2.6. Talvez,
um GT de especialistas pudesse ser criado pelo Conselho Geral para gerenciar
políticas de maximização econômico-financeira do patrimônio em favor dos
interesses da Convenção.
1.2.7. Um
plano deve ser feito para levantar, em cada cidade onde há trabalho batista, o
patrimônio existente em nome da Convenção.
1.2.8. A construção
da nova sede é um projeto viável. Entendemos que a Convenção tem patrimônio
imobilizado, sem utilidade prevista de longo prazo em favor de suas
atividades-fim, que torna possível o investimento. Referimo-nos a um terreno em
Porto Seguro (20 mil m2), ao Acampamento Batista (280 mil m2), à Fazenda Bela
Vista em Jaguaquara (mais de 1 milhão de m2), ao Seminário Batista em Feira (
), além da sede atual. Se bem administrados, com muita transparência e
profissionalismo, esse patrimônio pode tornar-se bastante abençoador em
benefício do todo, portanto, de todos.
1.3.
Específicos
1.3.5.
A Secretaria
tem sob sua responsabilidade:
1.3.5.1. Sede
Atual;1.3.5.2. Apartamento residencial do Secretário Geral em Costa Azul;
1.3.5.3. Terreno em Porto Seguro. (Há um contrato entre CBBA e Empresa Imobiliária com validade até 2017, para venda do mesmo);
1.3.5.4. Acampamento Batista;
1.3.5.5. Templos e casas pastorais utilizadas por igrejas.
1.3.5.5.1. Um levantamento urgente precisa ser feito nos cartórios das cidades com presença batista a fim de que se tenha segurança de que os mesmos estejam bem utilizados a serviço da missão da Convenção;
1.3.5.6. Um barco sob os cuidados do MEAP;
1.3.5.7. 3 veículos usados pela Secretaria Geral, Gerência de Expansão e Cristolândia-Acampamento Batista.
1.3.5.8. Templos e casas pastorais em seu nome, utilizados por igrejas, em diversas cidades.
1.3.6.
Acampamento
Batista “Ovídio Aranha”
1.3.6.1. Um
comodato para uso de parte das instalações, devidamente registrado em cartório,
foi firmado com a Junta de Missões Nacionais.
1.3.6.2. Um
comodato (em processo de formalização) está sendo firmado com a Igreja Batista
Dois de Julho, relacionado ao templo e prédio de educação onde funciona a
Congregação “pequena nuvem”, dentro do Acampamento.
1.3.6.3. Há
uma obra inacabada no acampamento onde se pretendia construir um novo templo ao lado do atual (da Pequena Nuvem),
não constando registros de autorização para tal. Ele não está incluído no
comodato e deveria ser transformado em moderno alojamento coletivo para 200
pessoas.
1.3.6.4. Há
um cemitério dentro da propriedade, com acesso controlado e cuidado pela
prefeitura, cuja situação precisa ser avaliada, uma vez que uma pista asfaltada
foi feita dentro da propriedade e não localizamos autorização da Convenção para
tal.
1.3.6.5. A
venda de parte do acampamento, devidamente autorizada pela Assembléia em Ipiau,
está em processo de estudos. Levantamento topográfico foi realizado e aspectos
jurídicos precisam ser formalizados para venda parcial.
1.3.6.6. As
obras recomendadas para o Acampamento, por ordem de prioridade, seriam:
1.3.6.6.1.
Revisão
elétrica (urgente)
1.3.6.6.2.
Cabanas
1.3.6.6.2.1.Colocação
de forros;
1.3.6.6.2.2.Reestruturação
sanitária
1.3.6.6.2.3.Divisão
interna
1.3.6.6.2.4.Construção
de varandas
1.3.6.6.2.5.Acessibilidade
pavimentada
1.3.6.6.3.
Levantamento
dos muro;
1.3.6.6.4. Reformar portão de acesso
possibilitando entrada de ônibus e melhor controle de visitantes.
1.3.6.6.5. Alojamentos coletivos (no ex-projeto de templo)
1.3.6.6.6.
Climatização
1.3.6.6.6.1.casas
“pastorais”;
1.3.6.6.6.2.suítes;
1.3.6.6.6.3.alojamento
coletivo
1.3.6.6.7.
Forro
no refeitório 2
1.3.6.6.8. Requalificação das
cozinhas e seus equipamentos
1.3.6.6.9. Recuperação
do telhado do prédio conhecido como Creche;
1.3.6.6.10. Gramar campo de futebol
1.3.6.6.11. Adquirir
equipamentos de lazer infantil e para a piscina
1.3.6.6.12. Acessibilidade –
pavimentação de ruas e calçadas
1.3.6.6.13.
Exploração
ecológica
1.3.7.
Seminário
Teológico Batista do Nordeste
1.3.7.1. O
Seminário tem um patrimônio com valor superior a 150 milhões e, continuando a
ser bem administrado, manterá o equilíbrio da manutenção da atividade fim.
1.3.7.2. O
Conselho solicitou à direção e aguarda apresentação de plano para maximização
econômico-financeira do mesmo.
1.3.8.
Colégio
Batista Taylor Egídio
1.3.8.1. O
Colégio possui uma fazenda que está arrendada até 2018. Seu valor é de algumas
dezenas de milhões.
1.3.8.2. É consenso que o contrato de arrendamento feito
não é dos melhores para os batistas. Os batistas precisam começar imediatamente
um estudo do que fará ao final dele e ter uma definição na Assembléia de 2017.
1.3.8.3. Há
uma pista de pouso dentro da fazenda, caso que precisa de avaliação e
regularização;
1.3.8.4. Lotes
– Um GT especializado deve definir a política a ser adotada em relação à
conservação ou venda de patrimônio do Colégio;
1.3.8.5. Estamos
deixando o loteamento Carlos Dubois devidamente regularizado perante os poderes
públicos;
1.3.8.5.1. Uma
auditoria foi feita;
1.3.8.5.2. Temos
em mãos a relação de vendas efetuadas desde 2008, fato que possibilita melhores
estudos da situação;
1.3.8.5.3. É
essencial que se levante junto ao Cartório de Jaguaquara a relação de lotes em
nome do Colégio (inclusive no entroncamento). Uma parte foi vendida, mas a transação pode
não ter sido regularizada pelos compradores no Cartório. Outra parte pertence
efetivamente ao Colégio.
1.3.8.5.4. É
essencial que se crie um sistema que tire da direção do Colégio a ocupação com
este assunto.
1.3.9.
Escola
Batista Kate White
1.3.9.1. O
patrimônio pertence à Escola que, por sua vez, pertence à Convenção. (A direção
da Escola é subordinada ao Conselho Geral, como o são as do STBNE e do CBTE).
Assim será enquanto a Escola existir. Em caso de encerramento da Escola o
patrimônio seria entregue à Missão Batista do Norte do Brasil.
1.3.9.2. Já
iniciamos conversação com a Missão Batista do Norte para ajustes nas Escrituras
que possibilitem á Convenção realizar as construções que melhorem as condições
da EBKW e possibilitem a ampliação da finalidade do espaço..
1.3.9.3. Estamos
na dependência da venda de parte das propriedades da CBBA (já autorizadas pela
Assembléia) para início das obras. São os seguintes os possíveis passos à
construção:
1.3.9.3.1. Venda
de propriedades;
1.3.9.3.2. Definição
do projeto arquitetônico desejado;
1.3.9.3.3. Entrada
na documentação junto aos poderes públicos;
1.3.9.3.4. Contratação
da elaboração de projeto arquitetônico;
1.3.9.3.5. Contratação
de projeto estrutural, elétrico e hidráulico;
1.3.9.3.6. Remoção
das construções atuais;
1.3.9.3.7. Início
da construção dos alicerces visando dois subsolos de garagem e 4 pisos, mais
área de cobertura.
2.
Pessoal
2.1. Gerais
2.1.1.Considero
fundamental que fique claro que os dirigentes não podem criar cargos. A eles
compete o preenchimento de cargos criados mediante aprovação do Conselho Geral;
2.1.2.À
diretoria compete tratar de questões salariais dos dirigentes;
2.1.3.É
fundamental que o Conselho Fiscal cumpra seu papel, visando evitar que se crie
passivos trabalhistas por falta de tratamento profissional nessa área. A
experiência recente mostra que a disposição para trabalhar para órgãos da
Convenção em desacordo com a lei se dá somente até a rescisão contratual. Todos
os casos conhecidos exerceram seus direitos no momento da rescisão, gerando
desequilíbrio nas contas da Secretaria Geral. Portanto, em hipótese alguma os
batistas devem tolerar a atuação de pessoas em seus órgãos senão rigorosamente na
forma da lei. Se for voluntário, que se assine termo de voluntariado e se
cumpra a legislação pertinente.
3. Atividade fim
3.1. Plano
Estratégico - Estamos deixando uma
proposta aprovada pelo Conselho Geral. A compreensão é que, estatutariamente o
planejamento é papel do Conselho e não de uma diretoria. Em outras palavras,
planejamento é política de estado e não de governo.
Assim sendo, compete às diretorias seguirem o
planejado e, qualquer ajuste de rumo que se fizer necessário, seja feito com
aprovação do Conselho e, dependendo do impacto da mudança de rumo, da
Assembléia.
3.2. O
Plano proposto inclui:
3.2.1.Nosso
histórico
3.2.2.Nosso
negócio
3.2.3.Nosso
público
3.2.4.Nossa
Missão
3.2.5.Nossa
visão
3.2.6.Nossos
Valores
3.2.7.Nossos
objetivos por órgãos
3.2.8.Nossos
critérios e mecanismos de avaliação
3.2.9.Secretaria
Geral
3.2.9.1. Destacamos
que a política de expansão missionária, de convênios com igrejas, de contrato
com os missionários e de apoio à saúde deles merecem uma atenção permanente
especial, por se tratarem do coração da
cooperação denominacional;
3.2.9.2. Atenção
especial precisa ser dada à gerência de Educação Cristã, agora com gerente
contratada, visando maior integração entre seus órgãos auxiliares. A JUBAB, por
ter sido reativada nesse período sem cnpj e a UFMBB e a UMHBB, por terem seus
cnpjs mantidos, merecem atenção especial;
3.2.9.3. Uma
avaliação mais aprofundada do PEPE precisa ser feita em relação ao
custo-benefício do modelo de gerenciamento;
3.2.9.4. Aperfeiçoamento
na política de comunicação, visando fortalecimento da identidade da Convenção e
integração entre seus órgãos merece acompanhamento especial, lembrando que
todas as atividades são promoção da Convenção, realização das gerências da
Secretaria e dos órgãos, podendo contar com apoio de terceiros.
3.2.9.4.1. A
Comunicação se dá através da Home page da Convenção (e dos órgãos); redes
sociais, e-mails e O Jornal Batista Baiano.
3.2.10. Seminário
Teológico Batista do Nordeste
3.2.10.1.
Recomendamos avaliação a respeito da
qualidade e quantidade de obreiros que se pretende seja entregue anualmente à
denominação;
3.2.10.2.
Recomendamos atenção à criação de campus (ou
filiais) em relação aos aspectos acadêmicos, jurídicos e contábeis;
3.2.10.3.
Recomendamos atenção em relação à oferta de
cursos necessários à qualificação da liderança de nossas igrejas;
3.2.10.4.
Recomendamos também atenção à manutenção do
princípio histórico dos batistas relacionados à liberdade de pensamento e,
consequentemente, à pluralidade historicamente existente entre nós.
3.2.11. Colégio
Batista Taylor Egídio
3.2.11.1.
O Colégio Batista é muito mais do que um
patrimônio material a ser cuidado. Atenção especial precisa ser dada ao seu
significado missionário e seu impacto positivo ao desenvolvimento da cidadania.
3.2.11.2.
Juntamente com ele, ainda maior atenção
merece a Escola Rural Taylor-Egídio, um dos mais bonitos trabalhos educacionais
neste país.
3.2.12. Escola
Batista Kate White
3.2.12.1.
Esta Escola precisa ser reavaliada à luz de
sua história, dos motivos de sua criação e do contexto atual vivido pelo país,
visando preservar as finalidades que são efetivamente relevantes e ampliar seus
horizontes.
3.2.13. Acampamento
Batista “Ovídio Aranha”
3.2.13.1.
Milhares de pessoas foram despertadas e
capacitadas para o ministério neste local e tiveram sua comunhão com Deus e com
semelhantes fortalecidas. O lugar exige investimentos já mencionados e as
igrejas precisam se conscientizar de que trata-se de patrimônio nosso, fruto de
visão missionária de alguém que sonhou vendo-o abençoar vidas.
Informamos que estamos
totalmente disponíveis para atender qualquer demanda que a nova diretoria ou os
dirigentes dos órgãos necessitarem para facilitar a transição de diretoria,
pois o que nos motiva não é o cargo, mas ver a missão da Convenção sendo
cumprida, vidas sendo salvas, restauradas e edificadas em Jesus Cristo, razão
da nossa existência e esperança.
Finalmente agradecemos ao
Secretário Geral, gerentes e equipe do Escritório; aos diretores dos órgãos
executivos e suas equipes; às diretorias dos órgãos auxiliares, aos
conselheiros, aos pastores e igrejas pelo apoio que nos inspiraram a dar o
melhor de nós em favor desta obra.
A Deus seja toda honra e
glória. Que Ele continue nos abençoando.
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