Igreja Batista da Graça, SSA: uma igreja fiel
A Igreja Batista da Graça escolheu ser fiel. A escolha não poderia ser outra. Seria contrário à sua natureza alicerçada na pessoa de Jesus Cristo. Seria incoerente declarar-se família de Deus, cooperadora de Deus, mensageira da Palavra de Deus e ser infiel, pois Deus afirma-se como sendo fiel. Por isso ela empenha-se para cumprir aquilo que ela promete.
A Igreja contratou pessoas para trabalhar nas áreas em que o trabalho voluntário inviabilizaria a realização de seus projetos. Se o trabalho envolve atividades rotineiras, com prazos estabelecidos, cujo descumprimento prejudicaria suas metas e não há pessoas que possam realizá-los como servos-voluntários, ela decide, por recomendação do Conselho Diretor por ela eleito e através de votação democrática de seus membros em assembléia, contratar pessoas.
As pessoas contratadas são divididas em dois grupos: um regido pela CLT (porteiros, zeladores, secretários, operadores financeiro-contábeis); outro, autônomos na forma da lei (ministros de área e pastores). A igreja os contratou e comprometeu-se a remunerá-los com salário ou prebenda. Esse compromisso é mensal, como predomina em nossa cultura econômica. A igreja sabe que, se não for fiel com essas pessoas, elas não poderão ser fiéis com os compromissos assumidos com terceiros.
A Igreja contratou serviços de água, luz, telefone, internet, manutenções diversas, contabilidade, assessoria jurídica, etc, e comprometeu-se a pagar por esses contratos, mensalmente. Se ela não for fiel, terá que pagar multas, além de parar suas atividades.
A igreja comprometeu-se com a manutenção de 3 congregações, seus missionários e despesas; comprometeu-se a ajudar no sustento de missionários da JME, JMN e JMM; comprometeu-se a cooperar com o trabalho que os batistas realizam no mundo, enviando 10% de suas receitas oriundas de dízimos; comprometeu-se a levantar ofertas quadrimestralmente para sustentar milhares de missionários na Bahia, Brasil e mundo. Se a igreja não for fiel, isto é, se não cumprir o que prometeu, terá sérios prejuízos operacionais, de imagem, jurídicos e ainda provocará problemas com aqueles que também assumiram compromissos contando com nossa fidelidade.
A igreja comprometeu-se a desenvolver ministérios visando abençoar pessoas nas áreas de administração, adoração, atuação social (CECOM), comunhão, ensino, pastoral e proclamação. Há pessoas que se dispuseram a atuar nelas, mas para isso precisam que os espaços estejam limpos, materiais próprios estejam disponíveis e assim elas possam realizar o que se propuseram. A Igreja comprometeu-se a oferecer as condições necessárias ao desenvolvimento desses ministérios. Se não cumprir, tudo para.
Imagine a decepção das centenas de crianças e suas famílias hoje abençoadas pela área de esportes e dança; imagine a decepção dos idosos cujas vidas são edificadas, física, mental e espiritualmente; imagine a tristeza das pessoas que são abençoadas nos cursos de culinária e capoeira, no Balcão de Justiça e Cidadania. Imagine a lacuna que faria o não funcionamento do Posto de Saúde. Imagine isso tudo parando, se por infidelidade da Igreja, os compromissos com o CECOM não forem cumpridos.
Nós somos e nos empenharemos em ser uma igreja fiel. Mas, se você que é a igreja não for fiel, isto não cumprir sua parte, a igreja da qual você é parte não poderá ser fiel. E quando uma igreja deixa de ser fiel, coopera com a destruição de uma das atitudes-pilar de nossa vida e mensagem: a fidelidade.
Seja fiel. Seja uma pessoa que cumpre o que promete. Seja parte de uma igreja fiel. Somos família de um Deus que é fiel e nos espelhamos nele. O mundo precisa de pessoas e instituições fiéis, que cumprem o que prometem.
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