Tudo é nada (II) - Filipenses 3:5
“circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à Lei, fariseu;” (Filipenses 3:5)
Todos nós trazemos em nossa identidade histórico-pessoal coisas das quais nos orgulhamos. São elementos positivos, reconhecidos em nosso mundo significativo, que fazem com que enchamos os pulmões e estufemos o peito quando a eles nos referimos. A lembrança deles faz com que levantemos a cabeça, pisemos firme e sigamos adiante em nossos propósitos.
Paulo cita o fato de ter sido circuncidado rigorosamente dentro do prazo original; de pertencer a uma tribo de elite dentre as 12 de Israel e ainda ser membro da mais forte e rigorosa denominação religiosa de seus dias. Se alguém tinha motivos para se orgulhar, esse alguém seria ele. Mas, como ele vai escrever, isso tudo perdeu o valor diante do encontro que teve com Jesus de Nazaré.
Você e eu podemos ter uma história de pertencimento religioso fantástica, dentro de um grupo denominacional religioso recheado de feitos reconhecidos socialmente, mas se isso não servir para reafirmar e evidenciar a supremacia de Jesus de Nazaré nas mais simples atitudes, palavras e ações do nosso cotidiano, ela de nada valerá.
1 comentários:
É bom e necessário ter raízes e cultivá-las. Mas, as raízes não são o nosso objetivo, o nosso fim e propósito. Elas são apenas o nosso começo. Por isso, podem ser determinantes em muitos aspectos... Mas, o que vai determinar a importância, ou não, da nossa existência será sempre o futuro; será sempre o que faremos em nossa breve caminhada. Serão sempre os frutos, não tanto as raízes.
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