domingo, 26 de julho de 2020

Um chamado ao serviço


Vivemos um tempo em que tudo virou mercadoria, tudo virou objeto de troca por dinheiro. O dinheiro está entronizado, assumiu o lugar do divino no planeta. Pouco se faz sem que se estabeleça um preço em dinheiro. Portanto, falar em servir sem a intermediação de Mamon torna-se cada dia mais uma utopia.

Um dos efeitos colaterais dessa cultura é a coisificação do ser. O humano deixa de ser humano e torna-se objeto. Seu valor transcedental deixa de existir e passa a ser visto como objeto descartável. Manter-se um humano vivo deixou de ser valor social e passou a ter valor puramente econômico, cujo benefício ou prejuizo gira apenas em função do custo-benefício financeiro.

O sentimento de menos valia toma conta de número cada vez maior de individuos, a tristeza e a desesperança imperam, a depressão e a violência prosperam.

Diante desse quadro, não enxergo outra saída senâo o retorno ao divino que se manifestou em Jesus de Nazaré. A conversâo da idolatria ao material à submissão ao Cristo de Deus. Esse é o caminho da restauração do valor do ser sobre o ter. Essa é a trilha da recuperação da saúde individual e coletiva, pessoal e social.

Estamos convidando os membros da IBem Casa Forte a se disponibilizarem para o serviço em favor do outro que não se concretiza exclusivamente pela intermediação do dinheiro, mas sobretudo pela compreensão de que, através de relacionamentos marcados por amor, solidariedade e fraternidade, brota a saúde necessária para uma vida mais saudável e feliz.

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