Nas asas do vento
Quando o vento soprar eu estarei atento,
prepararei as velas e pegarei o vento.
Quando o vento soprar não estarei na minha,
impinarei a pipa, desenrolarei a linha.
E me deixarei levar em direção ao invisível,
que é tudo o que eu consigo ver.
E me deixarei levar em direção ao nada,
que é tudo que eu almejo possuir.
E me deixarei ser levado a cada dia,
abrindo as asas na brisa ou na ventania,
darei razantes, alcançarei as nuvens,
sentindo o vento, o prazer, a alegria.
É vão tentar controlar a vida,
que é maior do que o corpo que lhe abriga;
darei palpites, farei planos, sonharei,
mas é nas asas do vento que seguirei.
prepararei as velas e pegarei o vento.
Quando o vento soprar não estarei na minha,
impinarei a pipa, desenrolarei a linha.
E me deixarei levar em direção ao invisível,
que é tudo o que eu consigo ver.
E me deixarei levar em direção ao nada,
que é tudo que eu almejo possuir.
E me deixarei ser levado a cada dia,
abrindo as asas na brisa ou na ventania,
darei razantes, alcançarei as nuvens,
sentindo o vento, o prazer, a alegria.
É vão tentar controlar a vida,
que é maior do que o corpo que lhe abriga;
darei palpites, farei planos, sonharei,
mas é nas asas do vento que seguirei.
(Edvar Gimenes de Oliveira - copyright)
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