domingo, 14 de dezembro de 2014

Alo Terezinha

Quando era professor de Ética Cristã, exigia que, nos seminários a serem apresentados, as duas posições extremas sobre determinado assunto fossem defendidas diante da classe com o mesmo ardor. Se o tema era aborto, divórcio, enfim, que a opinião dos favoráveis fosse defendida com a mesma intensidade da dos contrários.

Essa era uma maneira de contribuir para a conscientização da necessidade de diálogo, da convivência pacífica, da compreensão de que, como grafou Leonardo Boff, "cada ponto de vista é a vista de um ponto", da importância de se ouvir os dois lados, da caminhada em direção à autonomia de pensamento.

Sou defensor da caminhada cooperativa e solidária, do empenho pelo respeito mútuo, mas avesso ao espírito de rebanho, de "porcorativismo".

Se bato a cabeça, e bato muito, bato com a minha cabeça e não com a dos outros, ainda que pondere sobre a opinião alheia. É que sei por muitas experiências que quando bato, só eu sinto realmente a minha dor. Que eu faça, então, jus a ela!


Então, buzine à vontade na minha "Linha do Tempo", sabendo que ao final, te agrade ou desagrade, vou decidir pela minha cabeça e não pelo volume ou quantidade de buzinadas.

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