Amor: fechando o círculo virtuoso
“Assim sabemos que amamos os filhos de Deus: amando a Deus e obedecendo aos seus mandamentos.” (1 João 5:2)
Se anteriormente João ensina que amamos a Deus reconhecendo Jesus como o ungido, o Cristo, o logos, bem como amando-nos uns aos outros, nesta parte da carta, depois de ter dito que "nós amamos porque Deus nos amou primeiro", ele retorna ao caminho natural: "...amamos os filhos: amando a Deus...". E fecha o círculo virtuoso.
Amar a Deus, inicialmente, seria amar uma abstração, por mera intuição. Brotaria da perceção da beleza da criação, da maneira extraordinária como a natureza funciona, da grandiosidade do universo, da complexidade da harmonia de todos os sistemas que possibilitam a existência da vida no planeta, da beleza dos pássaros, dos rios, das flores, dos luminares... seus cheiros, suas cores, seus gostos, seus sons, suas sensações, enfim.
Porém, faltaria algo relacional. Assim, ele revela-se na história humana não só como o criador que nos encanta com sua criação, mas também como o Espírito que trabalha em nosso coração, em nossas atitudes, valores e, finalmente, como Jesus de Nazaré que habitou em nosso meio como Salvador, como Luz do mundo, como paradigma de conduta. Nessa triplice manifestação, aprendemos seus mandamentos, todos derivados de um e nele resumidos: Amarás o senhor teu Deus...e a teu próximo como a ti mesmo".
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