"Desvio" do dinheiro de missões (I)
Ontem, antes de dormir (e depois de um domingo em que a conta de manifestações de afeto por parte da igreja ficou recheada), dei uma olhada geral nas mensagens postadas e comecei a matutar sobre a questão do "desvio" do dinheiro de missões..
Por dinheiro de missões, parece-me, tem se entendido tratar-se das ofertas designadas levantadas nos dias especiais ou através do PAM, certo?
Não entrarei em discussão sobre a definição que damos ao conceito "missões".
O que me perguntei na "matutação" foi: o que consideramos ser investimento em missões?
1. Seria investir exclusivamente na pessoa que proclama a mensagem, o missionário?
2. Seria o investimento em literatura que visa, exclusivamente, proclamar a mensagem de salvação?
3. Seria o investimento em espaço físico para reunir pessoas para ouvirem a mensagem de salvação (e também para realização do discipulado)?
4. Seria o investimento em residência para os que anunciam a mensagem?
5. Alguém discordaria que os valores enviados por nós às agências que administram missões na CBB (e também nas estaduais) fossem utilizados para pagar o pessoal que trabalha nos escritórios, administrando?
6.Alguém discordaria que os valores enviados por nós às agências que administram missões na CBB (e também nas estaduais) fossem
usados em propaganda, visando sensibilizar o povo a dar mais oferta?
7. Alguém discordaria que os valores enviados por nós às agências que administram missões na CBB (e também nas estaduais) fossem usados na elaboração de material de discipulado, portanto, literatura com conteúdo apropriado para o período posterior ao da proclamação que desafia os ouvintes à decisão?
8. Alguém discordaria que os valores enviados por nós às agências que administram missões na CBB (e também nas estaduais) fossem usados na construção de abrigos para atender necessidades sociais?
9. Alguém discordaria que os valores enviados por nós às agências que administram missões na CBB (e também nas estaduais) fossem usados para pagar pessoas (assistentes sociais, por ex.) para atuarem nas dimensões sociais (educação, alimentação, saúde, por ex.) de empobrecidos, viciados, etc. ?
10. Alguém discordaria que os valores enviados por nós às agências que administram missões na CBB (e também nas estaduais) fossem utilizados para presentear familiares de ex-funcionário com "X" mil reais, além de todas as verbas indenizatórias previstas em lei?
Dependendo das respostas dadas, provavelmente acabaríamos discutindo o conceito "missões", mas, não só isso, discutiríamos o porquê de não haver resitência ao "desvio" de valores desginados para "missões"
para investimento em causas sociais, como faz a JMN ou em materiais de educação cristã (discipulado), mas resistimos quando se trata de investimento em educação teológica.
Nosso problema é mesmo com o uso de verba designada em educação teológica ou apenas com o uso em pagamento de dívidas de instituições teológicas?
Nosso problema é com o pagamento de dívidas dos seminários geradas por má gerenciamento ou também por outras razões? (exemplifico outras razões: o Pr. Schuller, a meu ver, está fazendo um gerenciamento correto no STBNB. Identificou os problemas, está sendo transparente nas informações que repassa ao Conselho da CBB e está adotando medidas de redução de custos e de ajuste filosófico que afetam a imagem da instituição que motiva a atração ou retração de alunos, mas, talvez, isso não seja suficiente para manter equilibrada a relação receitas-despesas, se não houver uma revisão, por parte da (liderança da) CBB, no que se refere à filosofia e estrutura de educação teológica na denominação (igrejas, associações, convenções estaduais e nacionais e seus empreendimentos)
Bem, imagino que as questões levantadas são muitas e exigiriam um encontro para respondê-las, mas como nesta lista*, temos algumas das destacadas cabeças engajadas na ação missionária, quem sabe pelo menos uma delas se dispõe a responder e a nos (ou me) ajudar na compreensão do que se quer dizer por "desvio do dinheiro de missões".
Por dinheiro de missões, parece-me, tem se entendido tratar-se das ofertas designadas levantadas nos dias especiais ou através do PAM, certo?
Não entrarei em discussão sobre a definição que damos ao conceito "missões".
O que me perguntei na "matutação" foi: o que consideramos ser investimento em missões?
1. Seria investir exclusivamente na pessoa que proclama a mensagem, o missionário?
2. Seria o investimento em literatura que visa, exclusivamente, proclamar a mensagem de salvação?
3. Seria o investimento em espaço físico para reunir pessoas para ouvirem a mensagem de salvação (e também para realização do discipulado)?
4. Seria o investimento em residência para os que anunciam a mensagem?
5. Alguém discordaria que os valores enviados por nós às agências que administram missões na CBB (e também nas estaduais) fossem utilizados para pagar o pessoal que trabalha nos escritórios, administrando?
6.Alguém discordaria que os valores enviados por nós às agências que administram missões na CBB (e também nas estaduais) fossem
usados em propaganda, visando sensibilizar o povo a dar mais oferta?
7. Alguém discordaria que os valores enviados por nós às agências que administram missões na CBB (e também nas estaduais) fossem usados na elaboração de material de discipulado, portanto, literatura com conteúdo apropriado para o período posterior ao da proclamação que desafia os ouvintes à decisão?
8. Alguém discordaria que os valores enviados por nós às agências que administram missões na CBB (e também nas estaduais) fossem usados na construção de abrigos para atender necessidades sociais?
9. Alguém discordaria que os valores enviados por nós às agências que administram missões na CBB (e também nas estaduais) fossem usados para pagar pessoas (assistentes sociais, por ex.) para atuarem nas dimensões sociais (educação, alimentação, saúde, por ex.) de empobrecidos, viciados, etc. ?
10. Alguém discordaria que os valores enviados por nós às agências que administram missões na CBB (e também nas estaduais) fossem utilizados para presentear familiares de ex-funcionário com "X" mil reais, além de todas as verbas indenizatórias previstas em lei?
Dependendo das respostas dadas, provavelmente acabaríamos discutindo o conceito "missões", mas, não só isso, discutiríamos o porquê de não haver resitência ao "desvio" de valores desginados para "missões"
para investimento em causas sociais, como faz a JMN ou em materiais de educação cristã (discipulado), mas resistimos quando se trata de investimento em educação teológica.
Nosso problema é mesmo com o uso de verba designada em educação teológica ou apenas com o uso em pagamento de dívidas de instituições teológicas?
Nosso problema é com o pagamento de dívidas dos seminários geradas por má gerenciamento ou também por outras razões? (exemplifico outras razões: o Pr. Schuller, a meu ver, está fazendo um gerenciamento correto no STBNB. Identificou os problemas, está sendo transparente nas informações que repassa ao Conselho da CBB e está adotando medidas de redução de custos e de ajuste filosófico que afetam a imagem da instituição que motiva a atração ou retração de alunos, mas, talvez, isso não seja suficiente para manter equilibrada a relação receitas-despesas, se não houver uma revisão, por parte da (liderança da) CBB, no que se refere à filosofia e estrutura de educação teológica na denominação (igrejas, associações, convenções estaduais e nacionais e seus empreendimentos)
Bem, imagino que as questões levantadas são muitas e exigiriam um encontro para respondê-las, mas como nesta lista*, temos algumas das destacadas cabeças engajadas na ação missionária, quem sabe pelo menos uma delas se dispõe a responder e a nos (ou me) ajudar na compreensão do que se quer dizer por "desvio do dinheiro de missões".
* Grande Forum Batista, coordenado pelo jornalista batista Vital
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