Afirmação de humanidade - Filipenses 1:21
“porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro.” (Filipenses 1:21)
Isso não é afirmação de religiosidade, muito menos negação das multiplas dimensões que compõem nossa existência. Não é declaração de candidato a eremita ou a monge. É uma declaração de norte, de sentido, de valores, de filosofia de vida, de humanidade.
Não significa, portanto, que a pessoa que faz tal declaração não mais vivenciará, por exemplo, sua ludicidade, sua sexualidade ou suas atividades econômicas, profissionais, financeiras, políticas, enfim. Pelo contrário, as viverá em sua plenitude, buscando formas mais saudáveis - santas na linguagem sacerdotal - de experimentá-las, de expressá-las, de cumprí-las.
Significa, sobretudo, que o Cristo passou a ser o valor máximo de sua existência, o bem supremo, o eixo em torno do qual gira sentimentos, pensamentos, palavras e ações. Quem entende isso, empenha-se para acertar, mas não se maltrata quando errar, pois descobriu que viver em Cristo é poder respirar graça até em meio à desgraça. E, se morrer, está no lucro.
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