Circuncisão espiritual - Filipenses 3:3
“Pois nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos pelo Espírito de Deus, que nos gloriamos em Cristo Jesus e não temos confiança alguma na carne,” (Filipenses 3:3)
Símbolos, por definição etmológica, são elementos que unem, aproximam, enquanto diabolos, são elementos que separam, afastam, como bem diferenciou Leonardo Boff. Um problema com símbolos se dá quando nos apegamos a eles, como um fim em si mesmos, em vez de nos apegarmos à realidade que através deles se quer expressar.
A circuncisão - símbolo de aliança com Deus - exercia tanta força sobre os judeus que, mesmo conhecendo a Jesus, muitos deles não conseguiam libertar-se dela. Paulo, então, ensina que a verdadeira aliança com Deus não era firmada em uma mutilação na própria carne, no orgão genital.
O que caracteriza a verdadeira aliança com Deus é a operação feita pelo Espirito Santo na alma humana, transformando-a em totalmente confiante no sacrifício de Cristo na cruz e não em sacrifício pessoal ou feito no próprio corpo, como alguns insistiam. “Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor." (Gálatas 5:6).
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