A Evangelização do Povo Brasileiro - 01.07.12 - 70/100 dias de oração pelo Brasil
Evangelização é uma palavra tão conhecida quanto ambígua. Se nossa prática é nossa verdadeira teoria, o exercício de evangelização dominante nos passa a idéia de que evangelizar é o mesmo que seduzir alguém a comprar Coca-Cola e evangelizado, adjetivo que nos identifica com tocedores de futebol. Evangelho, entretanto, não é produto comercial, nem evangelizado alguém que fica gritando da arquibancada.
Se construirmos nossa teologia da evangelização com base na vida de Jesus e não na numerologia, por exemplo, do texto neo-testamentário de Atos ou nas cruzadas católico-romanas entre os séculos XI a XIII, concluiremos que evangelização é convivência, inclusive com pecadores, com prostitutas; é compartilhar amor; é ser solidário; é ter fome e sede de justiça; é viver em comunhão com Deus e, por isso, ter autoridade para confrontar o pecado não movido por uma cosmovisão moralista da vida, mas por ter sido alcançado pela graça de Deus manifesta em Jesus.
No meu modesto ponto de vista, qualquer movimento evangelizador que desconsidera a vida de Jesus como paradigma, corre um risco imenso de ser confundido com movimentos ideológico-político- mercadológicos de sedução, conquista de corações e ampliação de espaços de status e poder religioso.
Para mim, a maior evidência do equívoco que temos cometido em nossas ações evangelizadoras é o fato do Brasil não apresentar sinais suficientes da presença dos valores do Reino de Deus, a despeito dos 22% de brasileiros que se declaram evangélicos em 2010, contra os 7% de 1980.
Esse dado publicado nessa semana, deveria chamar-nos, nós evangélicos, à reflexão. Se isso não nos incomoda, fica evidente nosso desinteresse por uma evangelização que deseja ver pessoas empenhadas em reproduzir o caráter de Jesus.
Essa falta de mal estar diante de tais números evidencia que, para nós, JESUS é apenas uma figura de linguagem pra fazer a ponte, não entre Deus e o ser humano ou entre humanos e humanos, mas entre um número menor e um maior de adeptos ou um poder menor e um maior no contexto político do país.
Acredito na evangelização porque acredito na mensagem do amor de Deus. Quero participar do desafio de evangelizar o Brasil e por isso acendo meu fósforo. Mas não abro mão da compreensão de que evangelizar não significa encher os bancos das igrejas ou as ruas com "marchas para Jesus", muito menos povoar o céu. Antes, é desafiar pessoas, através de um modo de viver inspirado em Jesus, a desejarem, de coração, crescer em direção à "unidade da fé e do conhecimento do filho de Deus" e chegarmos "à maturidade, atingindo a plenitude de Cristo" (Ef. 4.13)
Abraços do seu pastor,
Se construirmos nossa teologia da evangelização com base na vida de Jesus e não na numerologia, por exemplo, do texto neo-testamentário de Atos ou nas cruzadas católico-romanas entre os séculos XI a XIII, concluiremos que evangelização é convivência, inclusive com pecadores, com prostitutas; é compartilhar amor; é ser solidário; é ter fome e sede de justiça; é viver em comunhão com Deus e, por isso, ter autoridade para confrontar o pecado não movido por uma cosmovisão moralista da vida, mas por ter sido alcançado pela graça de Deus manifesta em Jesus.
No meu modesto ponto de vista, qualquer movimento evangelizador que desconsidera a vida de Jesus como paradigma, corre um risco imenso de ser confundido com movimentos ideológico-político-
Para mim, a maior evidência do equívoco que temos cometido em nossas ações evangelizadoras é o fato do Brasil não apresentar sinais suficientes da presença dos valores do Reino de Deus, a despeito dos 22% de brasileiros que se declaram evangélicos em 2010, contra os 7% de 1980.
Esse dado publicado nessa semana, deveria chamar-nos, nós evangélicos, à reflexão. Se isso não nos incomoda, fica evidente nosso desinteresse por uma evangelização que deseja ver pessoas empenhadas em reproduzir o caráter de Jesus.
Essa falta de mal estar diante de tais números evidencia que, para nós, JESUS é apenas uma figura de linguagem pra fazer a ponte, não entre Deus e o ser humano ou entre humanos e humanos, mas entre um número menor e um maior de adeptos ou um poder menor e um maior no contexto político do país.
Acredito na evangelização porque acredito na mensagem do amor de Deus. Quero participar do desafio de evangelizar o Brasil e por isso acendo meu fósforo. Mas não abro mão da compreensão de que evangelizar não significa encher os bancos das igrejas ou as ruas com "marchas para Jesus", muito menos povoar o céu. Antes, é desafiar pessoas, através de um modo de viver inspirado em Jesus, a desejarem, de coração, crescer em direção à "unidade da fé e do conhecimento do filho de Deus" e chegarmos "à maturidade, atingindo a plenitude de Cristo" (Ef. 4.13)
Abraços do seu pastor,
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