Infanticídio de crianças indígenas - 22.01.12 - 91/100 dias de oração pelo Brasil
As vezes fico invocado com alguns defensores da cultura. São radicais contra a chegada do evangelho em tribos, pois isso, dizem, destrói a cultura indígena. Mas silenciam quando, por razões culturais, crianças são mortas nas tribos porque apresentam "deficiências" ou são "gêmeas" ou até mesmo mães são mortas por serem tidas como promíscuas, simplesmente porque seus filhos nasceram com anomalia, como descreve Eli Leão Catachuga, da etnia Ticuna, no livro "100 dias que impactarão o Brasil".
Concordo que há evangélicos e Evangélicos, religiosos e Religiosos, mas há alguns defensores da cultura que se igualam aos evangélicos do tipo que criticam, justamente por não serem capazes de discernir o trigo do joio no meio evangélico ou por serem preconceituosos, pois sabem que não são todos farinha do mesmo saco, mas insistem em generalizar.
Ora, todos sabemos que cultura é algo que se constrói, que se cultiva. Se constrói com base em crenças, pensamento, sentimento, valores, enfim. Mas se as crenças sofrem alteração com base em avaliações dos prejuizos que provocam à vida de indivíduos ou sociedades, a cultura tem mesmo que ser mudada.
Por mais que valorizemos a cultura de um povo, se há elementos nocivos, por que devemos silenciar? Por que não podemos influenciar na mudança? Se alguém está usando isso como meio de exploração, que se combata a exploração, não a possibilidade de se exercer mútua influência. A não ser que creiamos que não exite o saudável e o nocivo, o bom e o ruim, pois tudo é puramente uma questão cultural ou de ponto de vista. Se é isso, então a discussão deveria se dar em outro campo.
Claro que devemos orar pelas milhares de crianças brasileiras que não vivem em tribos indígenas e são mortas. Mas hoje, o foco são as crianças indígenas que nascem em tribos nas quais podem ser mortas por razões que nenhuma sociedade minimamente evoluida aceita mais. E se isso acontece em território brasileiro, sob nosso nariz, à despeito das proibições legais, silenciar por razões culturais é o cúmulo. Ou não?
Abraços do seu pastor,
Concordo que há evangélicos e Evangélicos, religiosos e Religiosos, mas há alguns defensores da cultura que se igualam aos evangélicos do tipo que criticam, justamente por não serem capazes de discernir o trigo do joio no meio evangélico ou por serem preconceituosos, pois sabem que não são todos farinha do mesmo saco, mas insistem em generalizar.
Ora, todos sabemos que cultura é algo que se constrói, que se cultiva. Se constrói com base em crenças, pensamento, sentimento, valores, enfim. Mas se as crenças sofrem alteração com base em avaliações dos prejuizos que provocam à vida de indivíduos ou sociedades, a cultura tem mesmo que ser mudada.
Por mais que valorizemos a cultura de um povo, se há elementos nocivos, por que devemos silenciar? Por que não podemos influenciar na mudança? Se alguém está usando isso como meio de exploração, que se combata a exploração, não a possibilidade de se exercer mútua influência. A não ser que creiamos que não exite o saudável e o nocivo, o bom e o ruim, pois tudo é puramente uma questão cultural ou de ponto de vista. Se é isso, então a discussão deveria se dar em outro campo.
Claro que devemos orar pelas milhares de crianças brasileiras que não vivem em tribos indígenas e são mortas. Mas hoje, o foco são as crianças indígenas que nascem em tribos nas quais podem ser mortas por razões que nenhuma sociedade minimamente evoluida aceita mais. E se isso acontece em território brasileiro, sob nosso nariz, à despeito das proibições legais, silenciar por razões culturais é o cúmulo. Ou não?
Abraços do seu pastor,
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