Paz no Trânsito - 16.07.2012 - 85/100 dias de oração pelo Brasil
O trânsito anda caótico. Digo, não anda nem caótico. A causa seria o fato do Brasil, diferentemente dos paises europeus, ter optado por facilitar a cada morador a compra do seu próprio carro, em lugar de investir em transporte público de qualidade. Mas não é so isso. Há também a falta de investimento em novas vias de acesso, novas tecnologias e até mesmo em engenharia de trânsito. Tudo sob a justificativa de falta de recursos, em meio a tantas denúncias de corrupção.
Entretanto, há outro elemento que faz com que o trânsito seja caótico: a falta de educação. Não uso a expressão "falta de educação" no sentido negativo usado para agredir verbalmente uma pessoa grosseira, sem "etiqueta". Refiro-me à falta de priroirzação em investimento na educação pública. O que está acontecendo na Bahia é o maior exemplo dos últimos anos. Já há 100 dias, quase 1/3 do ano escolar, nossas crianças não sabem o que é um banco escolar.
Esse problema é nosso.
Não adianta aproveitar o caso para criticar o Partido dos Trabalhadores que lidera a coligação que governa o Estado. Fazer isso é tirar o foco do problema, é politizar, e "urnificar" o problema. Primeiro, porque a falta de priorização na educação é um problema de todos os governantes do pais, com raríssimas excessões. Não é de agora que se trata mal o cidadão, tratando mal a educação, as estruturas onde ela se desenvolve e os profissionais que fazem com que ela aconteça. Segundo, porque o mesmo ocorre nas igrejas. Foi-se o tempo que investir em educação era prioridade nas igrejas. O investimento é no aumento de frequentadores e na captação de receitas, usando-se para isso todo tipo de atrativo.
No caso batista, há até que defenda que nossos colégios devem evangelizar mais. Além do sentido teologicamente distorcido que se dá ao termo evangelização ou mesmo do propósito nem sempre "celestial" dado a ele, isso indica a falta de respeito que os que defem isso têm à natureza e finalidade das escolas e, pior, à sua importância para o desenvolvimento de uma sociedade.
A falta de paz no trânsito, passa também pela falta de educação e a falta de educação não é problema de um governo, mas de todos nós. O problema é que nós agimos como "ovelhas levadas ao matadouro", silenciamos diante da malversação do dinheiro do nosso trabalho que também chamamos de dinheiro público; transferimos a responsabilidade, através de voto sem reflexão, para governantes que são o retrato de nossa cara no que se refere ao valor dado à educação e ainda criticamos os professores, cuja luta não é somente por melhores salários, mas, simbolicamente, por um olhar novo sobre esta área da vida que é essencial a todos nós.
Se queremos paz no trânsito, comecemos orando por nós mesmo e por nossa postura frente à política, a educação e, inclusive, ao signficado de nossa fé para os dias de hoje.
Abraços do seu pastor,
Entretanto, há outro elemento que faz com que o trânsito seja caótico: a falta de educação. Não uso a expressão "falta de educação" no sentido negativo usado para agredir verbalmente uma pessoa grosseira, sem "etiqueta". Refiro-me à falta de priroirzação em investimento na educação pública. O que está acontecendo na Bahia é o maior exemplo dos últimos anos. Já há 100 dias, quase 1/3 do ano escolar, nossas crianças não sabem o que é um banco escolar.
Esse problema é nosso.
Não adianta aproveitar o caso para criticar o Partido dos Trabalhadores que lidera a coligação que governa o Estado. Fazer isso é tirar o foco do problema, é politizar, e "urnificar" o problema. Primeiro, porque a falta de priorização na educação é um problema de todos os governantes do pais, com raríssimas excessões. Não é de agora que se trata mal o cidadão, tratando mal a educação, as estruturas onde ela se desenvolve e os profissionais que fazem com que ela aconteça. Segundo, porque o mesmo ocorre nas igrejas. Foi-se o tempo que investir em educação era prioridade nas igrejas. O investimento é no aumento de frequentadores e na captação de receitas, usando-se para isso todo tipo de atrativo.
No caso batista, há até que defenda que nossos colégios devem evangelizar mais. Além do sentido teologicamente distorcido que se dá ao termo evangelização ou mesmo do propósito nem sempre "celestial" dado a ele, isso indica a falta de respeito que os que defem isso têm à natureza e finalidade das escolas e, pior, à sua importância para o desenvolvimento de uma sociedade.
A falta de paz no trânsito, passa também pela falta de educação e a falta de educação não é problema de um governo, mas de todos nós. O problema é que nós agimos como "ovelhas levadas ao matadouro", silenciamos diante da malversação do dinheiro do nosso trabalho que também chamamos de dinheiro público; transferimos a responsabilidade, através de voto sem reflexão, para governantes que são o retrato de nossa cara no que se refere ao valor dado à educação e ainda criticamos os professores, cuja luta não é somente por melhores salários, mas, simbolicamente, por um olhar novo sobre esta área da vida que é essencial a todos nós.
Se queremos paz no trânsito, comecemos orando por nós mesmo e por nossa postura frente à política, a educação e, inclusive, ao signficado de nossa fé para os dias de hoje.
Abraços do seu pastor,
1 comentários:
Isso aí! visto que a maioria das pessoas que possue um veículo deve ter cumprido as etapas acadêmicas durante sua formação escolar, nem por isto elas deixam de dirigir com toda a falta de educação que temos visto.
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