Fidelidade Conjugal - 30.06.12 - 69/100 dias de oração pelo Brasil
Adultério não é crime. A Lei nº 11.106, de 28 de março de 2005, em seu art. 5, revogou o art. 240 do Código Penal. Mas crescem as ações por dano moral causado por quem adultera, com resultados favoráveis à vítima da infidelidade conjugal.
O fato, porém, de não ser crime ou a possibilidade de indenização financeira por danos morais, não deve favorecer nossa mudança de conduta. Ser alcançado pela graça divina e ter Jesus Cristo como luz para não andarmos em trevas são a razão mais forte para continuarmos sendo fiéis ao compromisso assumido com o cônjuge.
Ninguém - logo, inclusive aqueles que se declaram cristãos - está livre de adulterar. Conhecemos casos emblemáticos de grandes combatentes pró fidelidade conjugal que sucumbiram causando grande escândalo. As possibilidades de causa para adultério são tantas que, se não estivermos atentos, a probabilidade de cairmos é grande.
Destaco, porém, que adultério não é a única nem a mais importante manifestação de infidelidade conjugal. Embora assim seja visto, arrisco-me a declarar que adultério é apenas a ponta de um iceberg. A causa, portanto, é mais embaixo. A montanha que sustenta sua ponta chama-se infidelidade amorosa.
Há um princípio bíblico, para maridos e esposas que é o maior e mais conhecido compromisso público assumido pelos cônjuges no ato da formalização do casamento, seja no cerimonial religioso ou jurídico, cuja falta de atenção é, a meu ver, a principal causa de infidelidade conjugal. Ele pode ser encontrado nos seguintes textos do Novo Testamento:
1) "Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela" (Ef. 5.25)
2) "Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo." (Ef. 5.28)
3) "Maridos, ame cada um a sua mulher e não a tratem com amargura." (Col 3.19)
4) "Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver...a serem capazes de ensinar o que é bom. Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos ..." (Tt 2.3-4)
Amar, não somente é uma orientação especifica para cônjuges, mas orientação de vida para todos os relacionamentos. E todos, ao iniciar um relacionamento com vistas ao casamento, assumimos o compromisso de amar e respeitar. Porém, o desamor tem sido o maior ato de infidelidade conjugal. Ele acontece quase que diariamente na maioria dos casamentos. Só não ganha destaque porque a cultura moralista nos tornou sensíveis à ponta do iceberg - o ato sexual adúltero - e insensíveis à montanha mais embaixo - o desamor.
Motivos e motivações para desejarmos a grama mais verde do vizinho não faltam. O que falta é uma valorização maior do respeito decorrente do amor. A questão é que absolutizamos o prazer orgásmico a ponto de matar o compromisso de amar.
Não sou defensor da manutenção do casamento a qualquer preço, nem da separação por qualquer motivo. Compreendo a possibilidade de confundirmos nossos sentimentos em relação ao outro. Acredito, porém, na necessidade de maior valorização do amor na relação, na necessidade de investirmos nele diariamente e, em nome do não menos prazeroso compromisso assumido de amar, não tratarmos a relação conjugal como algo que deve sustentar-se somente enquanto os "hormônios da paixão" estiverem acesos. Sejamos honestos: se formos agir baseados nas reações hormonais em detrimento de princípios éticos, nos tornaremos como animais no cio e a vida em sociedade voltará ao tempo das cavernas.
Portanto, é um equívoco atacar a infidelidade sexual apenas em termos de ato sexual, sem enxergar o essencial no compromisso conjugal que é o amor.
Repito: todos estamos sujeitos a "cair em tentação". Se assim não fosse Jesus não teria incluído tal expressão em sua oração modelo. Porém, o reconhecimento disso deve servir de motivação para estarmos atentos, investirmos mais no amor mútuo e não como justificativa para sermos infiéis ao compromisso de amar, em seu sentido mais amplo e profundo, até que a morte nos separe.
Abraços do seu pastor,
Edvar
O fato, porém, de não ser crime ou a possibilidade de indenização financeira por danos morais, não deve favorecer nossa mudança de conduta. Ser alcançado pela graça divina e ter Jesus Cristo como luz para não andarmos em trevas são a razão mais forte para continuarmos sendo fiéis ao compromisso assumido com o cônjuge.
Ninguém - logo, inclusive aqueles que se declaram cristãos - está livre de adulterar. Conhecemos casos emblemáticos de grandes combatentes pró fidelidade conjugal que sucumbiram causando grande escândalo. As possibilidades de causa para adultério são tantas que, se não estivermos atentos, a probabilidade de cairmos é grande.
Destaco, porém, que adultério não é a única nem a mais importante manifestação de infidelidade conjugal. Embora assim seja visto, arrisco-me a declarar que adultério é apenas a ponta de um iceberg. A causa, portanto, é mais embaixo. A montanha que sustenta sua ponta chama-se infidelidade amorosa.
Há um princípio bíblico, para maridos e esposas que é o maior e mais conhecido compromisso público assumido pelos cônjuges no ato da formalização do casamento, seja no cerimonial religioso ou jurídico, cuja falta de atenção é, a meu ver, a principal causa de infidelidade conjugal. Ele pode ser encontrado nos seguintes textos do Novo Testamento:
1) "Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela" (Ef. 5.25)
2) "Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo." (Ef. 5.28)
3) "Maridos, ame cada um a sua mulher e não a tratem com amargura." (Col 3.19)
4) "Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver...a serem capazes de ensinar o que é bom. Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos ..." (Tt 2.3-4)
Amar, não somente é uma orientação especifica para cônjuges, mas orientação de vida para todos os relacionamentos. E todos, ao iniciar um relacionamento com vistas ao casamento, assumimos o compromisso de amar e respeitar. Porém, o desamor tem sido o maior ato de infidelidade conjugal. Ele acontece quase que diariamente na maioria dos casamentos. Só não ganha destaque porque a cultura moralista nos tornou sensíveis à ponta do iceberg - o ato sexual adúltero - e insensíveis à montanha mais embaixo - o desamor.
Motivos e motivações para desejarmos a grama mais verde do vizinho não faltam. O que falta é uma valorização maior do respeito decorrente do amor. A questão é que absolutizamos o prazer orgásmico a ponto de matar o compromisso de amar.
Não sou defensor da manutenção do casamento a qualquer preço, nem da separação por qualquer motivo. Compreendo a possibilidade de confundirmos nossos sentimentos em relação ao outro. Acredito, porém, na necessidade de maior valorização do amor na relação, na necessidade de investirmos nele diariamente e, em nome do não menos prazeroso compromisso assumido de amar, não tratarmos a relação conjugal como algo que deve sustentar-se somente enquanto os "hormônios da paixão" estiverem acesos. Sejamos honestos: se formos agir baseados nas reações hormonais em detrimento de princípios éticos, nos tornaremos como animais no cio e a vida em sociedade voltará ao tempo das cavernas.
Portanto, é um equívoco atacar a infidelidade sexual apenas em termos de ato sexual, sem enxergar o essencial no compromisso conjugal que é o amor.
Repito: todos estamos sujeitos a "cair em tentação". Se assim não fosse Jesus não teria incluído tal expressão em sua oração modelo. Porém, o reconhecimento disso deve servir de motivação para estarmos atentos, investirmos mais no amor mútuo e não como justificativa para sermos infiéis ao compromisso de amar, em seu sentido mais amplo e profundo, até que a morte nos separe.
Abraços do seu pastor,
Edvar
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