terça-feira, 3 de julho de 2012

Jovens Viciados em Drogas e Álcool - 03.07.12 -72/100 dias de oração pelo Brasil

Nesses 72 dias de oração pelo Basil, esta é a quarta vez que drogas aparece como tema. As 3 primeiras foram: 1) Dependência química, um desafio  ; 2) O gigante das drogas vencido pela oração; 3) Traficantes de drogas. No caso de hoje, o livro  "100 dias que impactarão o Brasil" traz um títiulo que faz distinção entre drogas e Álcool.

 A rigor, álcool é um tipo de droga. Como, porém, as palavras ganham sentido de acordo com uma variedade de fatores que caracterizam a vida social, na prática, quando se fala em drogas, a referência é a substâncias psicoativas cuja venda e consumo são ilegais. Porém, conquanto o uso e a venda sejam legais, o álcool deve ser visto como um tipo de droga.

 O tema drogas ocupa as páginas de revistas e jornais nesse final de semana, trazendo informações sobre o processo em andamento no governo do Uruguai de legalizar o comércio estatal de drogas. Calcula-se que, dos 3 milhões de habitantes daquele país, 5% são usuários de maconha. Com a nova lei, a venda de maconha seria uma prerrogativa estatal, podendo, cada cidadão, usar até 30 gramas por mes (ou mais se levar a ponta (conhecida também como bituca) que sobrou do cigarro comprado anteriormente).

 Os favoráveis acreditam que tal lei seria um golpe no crime organizado e afastaria as pessoas da possibilidade de se exporem ao uso de outros tipos de drogas oferecidos pelos traficantes na hora da compra. Os contrários apenas são incrédulos quanto a eficácia da lei em seu propósito. O problema é que o modelo de repreensão policial não tem funcionado e, então, do ponto de vista legal, seria uma experiência alternativa para se ver o que seria menos ruim.

 A história aponta que o ser humano sempre fez uso de drogas, especialmente para superar dores físicas e emocionais. A própria Bíblia, como já mencionei em um outro texto, trata o assunto por esta ótica  quando, por exemplo, "nos conselhos para o Rei Lemuel, o autor do livro de Provérbios aconselha: "Dê bebida fermentada aos que estão prestes a morrer, vinho aos que estão angustiados; para que bebam e se esqueçam da sua pobreza, e não mais se lembrem da sua infelicidade." " (Pv 31.6-7).  

Isso, porém, não deve ser entendido como uma autorização ao uso irresponsável. A regulamentação através de lei, definindo o que não pode ser produzido e vendido; o que pode ser produzido e vendido sobre controle médico ou o que pode ser produzido e vendido livremente, merece sempre estudos aprofundados, com base em dados colhidos cientificamente.

Em termos espirituais, o que se faz é uma busca pelas causas existenciais do uso, especialmente quando o usuário torna-se dependente, sem acompanhamento médico e refém do crime organizado. Nesse sentido, todo esforço feito visando ajudar tais pessoas são válidos.


 Ao orarmos por este que tem se tornado um grande problema social, peçamos sabedoria a Deus para entendermos adequadamente o assunto, seja em seus aspectos teóricos, seja em termos de seus efeitos práticos, a fim de que possamos dar respostas que sejam éticamente compatíveis com a fé que declaramos.

Abraços do seu pastor,

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