segunda-feira, 4 de junho de 2012

Povos Ribeirinhos da Amazônia - 04.06.12 - 43/100 dias de oração pelo Brasil

O estímulo aos batistas brasileiros para orarem hoje pelos povos ribeirinhos da Amazônia é um indicador importante do Deus a quem as igrejas batistas do Brasil se empenham em servir. Explico com um caso.

Há alguns anos participei do processo de plantação de uma igreja numa comunidade extremamente empobrecida de uma região metropolitana. Na caminhada, conversando com um pessoa, fui informado de que determinada igreja havia se instalado lá, mas resolveu fechar suas portas porque o retorno financeiro não justificava o investimento feito.


Mamon - palavra hebraica que pode ser traduzida como dinheiro -  era o deus dessa igreja. O objetivo dessa igreja não era alcançar pessoas para abençoá-las, mas alcançar seus bolsos para  explorá-los.


Quem conhece as regiões ribeirinhas da Amazônia (tive este privilégio porque Gláucia é do Amazonas e já preguei em 4 igrejas daquele Estado, além de outras de mais 5 estados da região amazônica), sabe que, se alguém vai até seus moradores pensando no dinheiro que deles pode tirar, ficará decepcionado. Só tem interesse de investir em tais regiões quem é norteado pelo amor de Deus, não pelo amor ao dinheiro.


Quem se dispõe a ir, sabendo das condições de vida daquelas populações, o faz por uma profunda consciência de missão, inclusive porque são pessoas de quem pouco se fala e pouco são incluidas nos discursos de reflexão teológica ou de motivação missionária, como é o caso dos toxicômanos, dos sem-teto ou sem-terra, por exemplo.


Admiro, portanto, quem se dispõe a deixar grandes centros urbanos para compartilhar  a fé, o amor e a esperança, de diversas maneiras, com pessoas destas regiões. O mínimo que podemos fazer é orar por quem lá reside e por quem se sente vocacionado a ajudá-las. Participemos, então, do esforço cooperativo para que suas condições de vida, inclusive espiritual, possa ser alterada para melhor.


Abraços do seu pastor,

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