Nossas faces
Uma pessoa tem muitas faces.
A face que ri,
A face que chora,
A face cansada,
A face estressada
A face que ri,
A face que chora,
A face cansada,
A face estressada
A face maquiada
A face amargurada
A face aflita,
A face culpada,
A face feliz
A face triste
A face pacífica
A face irritada
A face sonolenta
A face atenta
A face desconfiada
A face confiante
A face esperançosa
A face frustrada
A face disfarçada
A face estampada
Temos infinitas faces.
E elas simplesmente são
Aquilo que está no coração.
Podemos tentar disfarça-la,
Mas basta um minuto de desatenção
Para que ela revele o que realmente é,
O que predomina no coração,
Naquele momento de vida.
Temos faces que usamos para agradar,
Para cada tipo de pessoa,
Para cada tipo de situação
Assim, a face que ri se transforma
Na face raivosa, dependendo
de quem,
Mas basta um minuto de desatenção
Para que ela revele o que realmente é,
O que predomina no coração,
Naquele momento de vida.
Temos faces que usamos para agradar,
Para cada tipo de pessoa,
Para cada tipo de situação
Assim, a face que ri se transforma
Na face raivosa, dependendo
de quem,
de onde,
de com quem,
de para que...
Nossas faces se metamorfoseiam
Conforme as expectativas que temos
Das expectativas alheias.
Nossa política pode determinar nossa face
Mas não pode mudar a verdade do coração.
E porque queremos usar faces adequadas
às pessoas e situações,
nos estressamos, nos desgastamos
e ela, espelho da alma, acaba revelando,
mesmo que não queiramos ou percebamos,
quem realmente somos.
Só há uma face bonita.
É a face do coração sincero.
Que não tem medo de aparentar o que é.
Que assume sua humanidade
E seus esteriótipos de beleza e feiura,
De sucesso e fracasso.
É quando a face retrara a realidade do coração
Que nos tornamos pessoas mais bonitas,
Ainda que, esteticamente,
Alguém não nos aprecie.
E quando assumimos que a face deve retratar nosso coração,
Ela se apresenta mais frequentemente feliz
E se torna mais perenemente bonita.
Se não agradar na primeira impressão,
Certamente agradará na convivência,
Pois a beleza do coração,
Que sobrevive ao sol,
à chuva,
ao frio
e ao calor,
À primavera,
À primavera,
ao verão,
ao outono
e ao inverno,
Nos torna mais agradáveis,
Mesmo quando a plastica do rosto,
Não mais oferecer resistência.
Nos torna mais agradáveis,
Mesmo quando a plastica do rosto,
Não mais oferecer resistência.
Edvar Gimenes de Oliveira
Copyright
1 comentários:
Pastor Edvar, amei este poema. Parabéns!!
Postar um comentário