quarta-feira, 30 de maio de 2012

"Brasília, Capital da Esperança" - 30.05.12 - 38/100 dias de oração pelo Brasil



Neste 38º dia de oração pelo Brasil, nossos corações estão voltados para Brasília, a capital do Brasil.

Com um projeto inicial para 60.000 habitantes, hoje abriga em torno de 2, 5 milhões de pessoas, das quais, em torno de 50% não são originalmente de lá. Com uma maioria inicial originária de Minas e Goiás, hoje, segundo informações, a maioria dos que pra lá se mudam é de estados do nordeste. Brasília apresenta muitos aspectos favoráveis àqueles que lá residem, mas também tem seus problemas.

Entretanto, incluir Brasília como alvo de orações hoje, não se deve apenas ao fato de ser uma cidade, mas por ser a capital do país. De lá, em tese, saem as decisões que mais diretamente afetam a população brasileira
, oriundas dos poderes legislativo, executivo e judiciário.

Sua identificação como "capital da esperança"
, conforme registro feito pelo Pr. Josué Mello Salgado, em texto publicado no roteiro  "100 dias que impactarão o Brasil", vem  de "hino mais popular e mais interpretado" sobre a cidade.

Num certo sentido ser "capital da esperança" é verdadeiro, pois de lá se espera decisões que tragam benefício para o povo brasileiro. Porém, a cultura de esperar que melhorias das condições de vida se deem em função de iniciativa dos que governam o país é um dos grandes equívocos que temos cometido como brasileiros. A história comprova que parcela significativa, daqueles que nós enviamos para Brasília através do nosso voto, para trabalhar em favor do povo brasileiro, trabalha em favor de si mesmos, de interesses de grupos e até de organizações criminosas, segundo temos visto tão acentuadamente nesses dias através das mídias.

Além disso, precisamos desenvolver a cultura de que os governantes são eleitos para administrar os interesses públicos do país e não para serem nossos padrinhos ou despachantes. Deles devemos cobrar que cumpram suas atribuições, na forma da lei. Pela melhoria de nossa vida, individual e coletivamente, somos nós que devemos lutar, inclusive politicamente, em vez de esperar com a mão estendida, como pedintes, soluções do "pai governo".

Não seria heresia, então, usar aqui as palavras de Pedro:
"Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para agir; estejam alertas e coloquem toda a esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for revelado." (I Pd. 1.13)

 A razão de nossa esperança, portanto, deve ser a graça de Deus manifesta em Jesus Cristo. Ela é "âncora da alma, firme e segura" (Heb. 6.19) e não nos decepciona (Rom. 5.5).

Preparemos-nos, pois, "
para responder a qualquer pessoa que (nos) pedir a razão da esperança que há em (nós)" (I Pd. 3.15). E oremos pelos moradores de Brasilía, especialmente por aqueles cujas atribuições lhes conferem poder para tomar decisões que influenciam os rumos de nossas vidas e do país, para melhor ou para pior.

Abraços do seu pastor,

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