Hospitais - Motivo constante de nossa intercessão -- 25.05.12 - 33/100 dias de oração pelo Brasil
Certo dia, ainda no final da adolescência, Dona Nena, minha mãe, perguntou-me se eu visitaria determinada pessoa que estava hospitalizada. Respondi declarando não gostar de ir a hospital. Ela replicou perguntando: mas, você não vai ser pastor?
Claro que me senti chantageado. Como querer ser pastor e não gostar de ir a hospital?
Desde então, em vez de desenvolver o gosto de ir a hospital, descartei a idéia de que poderia ser um pastor completo (ideal de adolescente!). Passei a trabalhar em função de um alvo mais modesto: fazer o meu melhor visando ser um bom pastor.
Se, então, me ouvir dizendo que vou a hospital com prazer, tenha certeza: estarei mentindo. Vou porque minha presença pode ser boa - e geralmente é - para alguém. Ou porque precisei pra mim mesmo!
Penso que profissional de saúde deve gostar de saúde, gostar de gente mas, de hospital, apenas mais do que pessoas como eu. Enquanto a maioria das pessoas vai a hospital por necessidade, geralmente sofrendo, profissional de saúde vai, ou para realizar seu sentido de "vocação", ou por consciência de missão, ou para "fazer" seu sustento, ou, o que o faria muito mais feliz, por todas as razões anteriores.
Condições favoráveis à saúde diminuem a probabilidade, mas não elimina a possibilidade de se precisar de hospital. Por isso, se meu sentimento desfavorável a hospital aumenta em mim a valorização de sua importância, minha admiração pelos profissionais que nele atuam se dá pelo reconhecimento da importância humana e relevância social do trabalho nele desenvolvido.
Claro que me senti chantageado. Como querer ser pastor e não gostar de ir a hospital?
Desde então, em vez de desenvolver o gosto de ir a hospital, descartei a idéia de que poderia ser um pastor completo (ideal de adolescente!). Passei a trabalhar em função de um alvo mais modesto: fazer o meu melhor visando ser um bom pastor.
Se, então, me ouvir dizendo que vou a hospital com prazer, tenha certeza: estarei mentindo. Vou porque minha presença pode ser boa - e geralmente é - para alguém. Ou porque precisei pra mim mesmo!
Penso que profissional de saúde deve gostar de saúde, gostar de gente mas, de hospital, apenas mais do que pessoas como eu. Enquanto a maioria das pessoas vai a hospital por necessidade, geralmente sofrendo, profissional de saúde vai, ou para realizar seu sentido de "vocação", ou por consciência de missão, ou para "fazer" seu sustento, ou, o que o faria muito mais feliz, por todas as razões anteriores.
Condições favoráveis à saúde diminuem a probabilidade, mas não elimina a possibilidade de se precisar de hospital. Por isso, se meu sentimento desfavorável a hospital aumenta em mim a valorização de sua importância, minha admiração pelos profissionais que nele atuam se dá pelo reconhecimento da importância humana e relevância social do trabalho nele desenvolvido.
Afirmar aqui que a priorização da saúde pública no Brasil não faz parte da agenda da quase totalidade daqueles que os partidos políticos indicam e nós ratificamos pelo voto, seria repetitivo. Por isso, neste dia, devemos sim, orar pelos hospitalizados e pelos profissionais que atuam nos hospitais, mas também e, sobretudo, por nós mesmos, para que nos empenhemos mais no sentido de sermos cidadãos mais conscientes.
Isso significa não somente ser mais cuidadoso na hora de votar, mas também mais informado e engajado, por todos os meios, em lutas que tornem o Brasil mais saudável, em todas as áreas, inclusive, portanto, na de saúde e, especificamente, no cuidado com os hospitais.
Abraços do seu pastor,
Abraços do seu pastor,
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