Juizo final (2004)
Creio que um dia cada pessoa prestará contas de sua vida a Deus. Não creio assim somente porque está escrito na Bíblia. Creio também assim porque, além de uma necessidade, o Juízo Final faz parte de um sentimento geral, percebido em diversas religiões e textos filosóficos.
Não consigo entender a vida como um absurdo, como obra do acaso. São tão complexas suas estruturas – seja em termos químicos, físicos, biológicos, etc. - que se tivesse sido obra do acaso, certamente adorado seria o “acaso”! Por crer que a existência é fruto de elaboração divina, creio, também, que ela tem uma finalidade e que a participação humana nessa finalidade será julgada.
Não sou neurótico em relação ao Juízo. Não durmo e acordo pensando nele. Quase nunca falo sobre isso à igreja. É que desde que depositei minha fé em Jesus – expressão de Deus como Salvador – o fiz por compreender que salvação é resposta humana à graça divina e não medo de inferno. Enfatizo, então, a graça divina.
Viver sob a graça de Deus faz com que não me preocupe como céu ou inferno. Simplesmente curto, diariamente, minha comunhão interior com o criador, tentando viver em amor. Vivendo em amor, estou convencido de que estou dentro dos parâmetros divinos. Vivendo em amor, vislumbro o céu!
No Juízo, Deus não perguntará se entramos na briga pró ou contra aborto, casamento homosexual, oração em escola pública ou conceito teológico adotado em relação à Bíblia. A questão será: nossas ações ou omissões foram expressão de amor? Segundo Jesus, seremos indagados se demos de comer aos famintos ou de beber aos sedentos; se acolhemos estrangeiros com dignidade; se ajudamos a vestir despidos ou se fomos solidários com enfermos (Mt. 25.31-46).
Destesto pensar em Juízo Final de forma chantagista. Tenho horror à pedagogia do medo. O sentimento de medo tem seu papel na estrutura decisória humana, mas jamais deve ser usado para chantagear o agir das pessoas. João diz-nos que “todo aquele que permance no amor permancece em Deus e Deus nele. Dessa forma o amor está aperfeiçoaodo entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele. No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor” (I Jo. 4.17-18)
Então, usar o Juízo Final como chantagem é fazer com que pessoas ajam movidas pelo medo. Essa é uma pedagogia doentia. Pelo contrário, as pessoas devem agir por razões positivas. O amor é a razão positiva para nossa conduta.
As Escrituras dizem que “o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o Juizo” (Hebreus 9.27). Isso é um alerta para incrédulos e referencial doutrinário para a igreja. Sobretudo, porém, é indicativo de vida, pois precede a afirmação de que Jesus foi sacrificado para perdoar nossos pecados e oferecer-nos salvação.
Creio que no dia do Juizo haverá muita surpresa. Muito religioso metido, orgulhoso, que age como juíz da vida alheia, se surpreenderá com vereditos de Deus em relação à pessoas que ele condenava em seu dia-a-dia. Se surpreenderá, porque apesar de ser “religiosamente religioso”, não aprendeu que “toda a lei se resume num só mandamento: ‘ame o seu próximo como a si mesmo’”! (Gálatas 5.14).
Crer que cada um prestará contas de si mesmo a Deus, me faz preferir compartilhar, à tentar impor, a fé. Gosto de compartilhar a fé e entendo isso como meu dever. Se isso ajudar alguém a viver em comunhão com Deus e em amor com seu semelhante, terei cumprido minha missão.
E você, o que pensa do Juízo Final? Ele mexe com sua vida hoje?
Não consigo entender a vida como um absurdo, como obra do acaso. São tão complexas suas estruturas – seja em termos químicos, físicos, biológicos, etc. - que se tivesse sido obra do acaso, certamente adorado seria o “acaso”! Por crer que a existência é fruto de elaboração divina, creio, também, que ela tem uma finalidade e que a participação humana nessa finalidade será julgada.
Não sou neurótico em relação ao Juízo. Não durmo e acordo pensando nele. Quase nunca falo sobre isso à igreja. É que desde que depositei minha fé em Jesus – expressão de Deus como Salvador – o fiz por compreender que salvação é resposta humana à graça divina e não medo de inferno. Enfatizo, então, a graça divina.
Viver sob a graça de Deus faz com que não me preocupe como céu ou inferno. Simplesmente curto, diariamente, minha comunhão interior com o criador, tentando viver em amor. Vivendo em amor, estou convencido de que estou dentro dos parâmetros divinos. Vivendo em amor, vislumbro o céu!
No Juízo, Deus não perguntará se entramos na briga pró ou contra aborto, casamento homosexual, oração em escola pública ou conceito teológico adotado em relação à Bíblia. A questão será: nossas ações ou omissões foram expressão de amor? Segundo Jesus, seremos indagados se demos de comer aos famintos ou de beber aos sedentos; se acolhemos estrangeiros com dignidade; se ajudamos a vestir despidos ou se fomos solidários com enfermos (Mt. 25.31-46).
Destesto pensar em Juízo Final de forma chantagista. Tenho horror à pedagogia do medo. O sentimento de medo tem seu papel na estrutura decisória humana, mas jamais deve ser usado para chantagear o agir das pessoas. João diz-nos que “todo aquele que permance no amor permancece em Deus e Deus nele. Dessa forma o amor está aperfeiçoaodo entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele. No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor” (I Jo. 4.17-18)
Então, usar o Juízo Final como chantagem é fazer com que pessoas ajam movidas pelo medo. Essa é uma pedagogia doentia. Pelo contrário, as pessoas devem agir por razões positivas. O amor é a razão positiva para nossa conduta.
As Escrituras dizem que “o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o Juizo” (Hebreus 9.27). Isso é um alerta para incrédulos e referencial doutrinário para a igreja. Sobretudo, porém, é indicativo de vida, pois precede a afirmação de que Jesus foi sacrificado para perdoar nossos pecados e oferecer-nos salvação.
Creio que no dia do Juizo haverá muita surpresa. Muito religioso metido, orgulhoso, que age como juíz da vida alheia, se surpreenderá com vereditos de Deus em relação à pessoas que ele condenava em seu dia-a-dia. Se surpreenderá, porque apesar de ser “religiosamente religioso”, não aprendeu que “toda a lei se resume num só mandamento: ‘ame o seu próximo como a si mesmo’”! (Gálatas 5.14).
Crer que cada um prestará contas de si mesmo a Deus, me faz preferir compartilhar, à tentar impor, a fé. Gosto de compartilhar a fé e entendo isso como meu dever. Se isso ajudar alguém a viver em comunhão com Deus e em amor com seu semelhante, terei cumprido minha missão.
E você, o que pensa do Juízo Final? Ele mexe com sua vida hoje?
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