sexta-feira, 17 de julho de 2009

Autofagia

Conjecturas ou julgamentos ideológicos à parte?
A Revista Veja:
"Gilberto Kassab causou um barulhão ao divulgar os salários de todos os servidores da Prefeitura de São Paulo na internet. A (ótima) medida foi proibida, mas, afinal, o STF anulou o veto. Agora, Kassab abrirá mais dados: passará a mostrar também na internet os horários e locais de trabalho dos servidores" (Veja, 15.07.09, p. 44) "
O Jornal Batista:
"Se um jornal secular pode publicar o que quiser - e ainda assim esse "o que quiser" é muito relativo - um órgão oficial de uma denominação precisa se precaver contra o risco da autofagia em que acaba se traduzindo o prosaico e sempre lamentável exercício de lavar roupa suja em público" (O Jornal Batista, 19.07.09, p. 16)
Seria autofagia o que Kassab está fazendo? Seria autofagia o que está sendo feito com o Senado? Seria autofagia uma CPI da Petrobrás? Teria sido autofagia a recente publicação da situação financeira do STBSB?

3 comentários:

Unknown 18 de julho de 2009 às 10:22  

Olá Pr. Edvar.
Realmente, roupa suja se lava em casa e não publicamente. Não precisamos demonstrar publicamente a disciplina eclesiástica e nem sermos tolerantes com o pecado. A autoridade de uma igreja é concedida por Deus aos seus membros e liderança. Quando se esquece que Deus é soberano e dirige o seu povo pela sua palavra as consequencias são terríveis. Não é o que está sendo visto? A tolerância como pecado é cada vez maior, heresias nem se fala. A pretexto de que tudo mudou e precisamos contextualizar.
É muito triste.

gordofalante 18 de julho de 2009 às 10:23  

Não há imprensa evangélica.
Pode ser ignorância minha, mas eu não conheço.
A liderança batista tem tanto pavor da transparência que, sem dúvida, há o que esconder.
Nem acho que seja por desonestidade, mas por nos julgar, a escumalha, incapazes de colaboração.

Anônimo 21 de julho de 2009 às 18:46  

Há um velho hino que diz mais ou assim: "se os crentes se calarem as pedras clamarão..." Por acaso vi Kassab numa foto no JB, com o perdão do trocadilho, quem sabe a gente aprenda alguma coisa...
Um abraço,
Waldir Martins