Refletindo sobre a cooperação batista (2001)
A cooperação batista tem sido objeto de crescente reflexão em nosso meio por dois motivos principais: a infidelidade de algumas igrejas e convenções estaduais, em relação ao Plano Cooperativo e as divergências conceituais ou sentimentais que levam líderes do pensamento (ou do "bolso") dominante a apontarem a exclusão como solução de conflitos. Diante disso, coloco para reflexão o tipo de cooperação que almejamos por representar, provavelmente, o desejo de uma parcela significativa de batistas.
Almejamos uma cooperação que seja fruto de reflexão profunda e serena. Igrejas e Convenções Estaduais cometem equívoco quando reduzem ou suspendem o Plano Cooperativo em momentos de crise. Convenções que, na crise financeira, preferem o caminho da redução do Plano Cooperativo, em vez de aplicarem a austeridade, o enxugamento da máquina ou outro tipo de ação, ensinam suas igrejas, pelo exemplo, a fazerem o mesmo em situação semelhante; da mesma forma, igrejas que retém o Plano Cooperativo, por crise financeira ou porque seu ponto de vista não prevalece na Convenção, ensinam seus membros a fazerem o mesmo com o dízimo. Dízimo e Plano Cooperativo são fruto do mesmo princípio, o da cooperação.
Almejamos uma cooperação que signifique parceria. Ser parceiro é um ato espontâneo e consciente e não resultado de uma imposição. Uma parceria só é bem sucedida quando as partes envolvidas buscam fortalecer o que lhes é comum e a administrar as diferenças através do diálogo, da negociação ética e da transigência. O foco da parceria deve estar nos elementos que unem e não nos que separam. Uma parceria não será bem sucedida se os anseios das minorias não forem tratados com respeito e, muito menos, se alguns sempre quiserem impor seus pontos-de-vista em detrimento dos anseios dos parceiros. Há quem se sinta realizado quando, pela via da articulação política sectarista, consegue fazer prevalecer seus desejos em votações plenárias. Onde prevalece o sentimento de vitorioso e derrotado não há parceiros mas, adversários.
Almejamos uma cooperação em torno de princípios gerais. Os princípios são essenciais para uma convivência cooperativa. São eles que devem nortear a parceria das igrejas numa convenção e servir de parâmetro para a permanência ou não de uma igreja no rol convencional. Segundo Justos, (história de los bautistas...) há certo consenso em torno dos seguintes princípios:............... Leia as atas que registraram a aprovação da última Declaração Doutrinária da CBB e verá que há pontos que foram aprovados pelo voto de "metade mais um" dos presentes. Alguém acredita que a "metade menos um" mudou suas crenças por causa do resultado da votação? É claro que não. Por isso não podemos condicionar fidelidade a conceitos que prevaleceram por uma votação política, num determinado contexto histórico. Se assim fizermos, transformaremos nossas assembléias em tribunal de inquisição quando seu objetivo deve ser o de avaliar e encontrar caminhos mais eficazes em prol do crescimento do Reino.
Almejamos uma cooperação objetiva, austera e transparente. Uma cooperação em que os recursos financeiros sejam usados em projetos que representam as necessidades do povo e não o desejo isolado dos líderes. E, parece, o povo batista está querendo projetos de evangelização voltados não apenas para a perspectiva escatológica da fé, mas também para uma cidadania cristã engajada, baseada numa educação com bases bíblicas sólidas. O que menos se quer é articulações maquiavélicas de bastidores e corredores para fazer prevalecer projetos individualistas, em detrimento dos anseios coletivos.
Almejamos a cooperação por acreditar que é na caminhada solidária que podemos sonhar com o Reino de Deus se tornando visível na vida da humanidade, no ambiente onde ela se desenvolve e nas estruturas por ela criadas.
Almejamos uma cooperação que seja fruto de reflexão profunda e serena. Igrejas e Convenções Estaduais cometem equívoco quando reduzem ou suspendem o Plano Cooperativo em momentos de crise. Convenções que, na crise financeira, preferem o caminho da redução do Plano Cooperativo, em vez de aplicarem a austeridade, o enxugamento da máquina ou outro tipo de ação, ensinam suas igrejas, pelo exemplo, a fazerem o mesmo em situação semelhante; da mesma forma, igrejas que retém o Plano Cooperativo, por crise financeira ou porque seu ponto de vista não prevalece na Convenção, ensinam seus membros a fazerem o mesmo com o dízimo. Dízimo e Plano Cooperativo são fruto do mesmo princípio, o da cooperação.
Almejamos uma cooperação que signifique parceria. Ser parceiro é um ato espontâneo e consciente e não resultado de uma imposição. Uma parceria só é bem sucedida quando as partes envolvidas buscam fortalecer o que lhes é comum e a administrar as diferenças através do diálogo, da negociação ética e da transigência. O foco da parceria deve estar nos elementos que unem e não nos que separam. Uma parceria não será bem sucedida se os anseios das minorias não forem tratados com respeito e, muito menos, se alguns sempre quiserem impor seus pontos-de-vista em detrimento dos anseios dos parceiros. Há quem se sinta realizado quando, pela via da articulação política sectarista, consegue fazer prevalecer seus desejos em votações plenárias. Onde prevalece o sentimento de vitorioso e derrotado não há parceiros mas, adversários.
Almejamos uma cooperação em torno de princípios gerais. Os princípios são essenciais para uma convivência cooperativa. São eles que devem nortear a parceria das igrejas numa convenção e servir de parâmetro para a permanência ou não de uma igreja no rol convencional. Segundo Justos, (história de los bautistas...) há certo consenso em torno dos seguintes princípios:............... Leia as atas que registraram a aprovação da última Declaração Doutrinária da CBB e verá que há pontos que foram aprovados pelo voto de "metade mais um" dos presentes. Alguém acredita que a "metade menos um" mudou suas crenças por causa do resultado da votação? É claro que não. Por isso não podemos condicionar fidelidade a conceitos que prevaleceram por uma votação política, num determinado contexto histórico. Se assim fizermos, transformaremos nossas assembléias em tribunal de inquisição quando seu objetivo deve ser o de avaliar e encontrar caminhos mais eficazes em prol do crescimento do Reino.
Almejamos uma cooperação objetiva, austera e transparente. Uma cooperação em que os recursos financeiros sejam usados em projetos que representam as necessidades do povo e não o desejo isolado dos líderes. E, parece, o povo batista está querendo projetos de evangelização voltados não apenas para a perspectiva escatológica da fé, mas também para uma cidadania cristã engajada, baseada numa educação com bases bíblicas sólidas. O que menos se quer é articulações maquiavélicas de bastidores e corredores para fazer prevalecer projetos individualistas, em detrimento dos anseios coletivos.
Almejamos a cooperação por acreditar que é na caminhada solidária que podemos sonhar com o Reino de Deus se tornando visível na vida da humanidade, no ambiente onde ela se desenvolve e nas estruturas por ela criadas.
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