Aromas de Cristo
2 Coríntios 2.14-17
“porque para Deus somos um aroma de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem” (v.15).
Me encanta o uso que Paulo faz dos mais diferentes tipos de imagens para veicular a palavra de Deus. Isso indica que ele era atento às coisas que faziam parte da vida das pessoas e usava o que elas conheciam para falar do que desconheciam.
Perfume, por exemplo, é algo que todos conhecemos. Seja o perfume em si, seja a fragrância de sabonetes ou desodorantes, o fato é que todos reagimos felizes a aroma agradável e rejeitamos instintivamente qualquer tipo de fedor.
Com essa compreensão, Paulo afirma que através de nós a fragrância do conhecimento de Cristo é exalada e que somos “o aroma de Cristo”. Para os que crêem, diz ele, somos “fragrância de vida”; para incrédulos, “cheiro de morte”.
O que fazia a igreja de Jerusalém ser tão atraente, cativante e com vigoroso crescimento? Ela era perseverante doutrinariamente, investia na comunhão, na oração e na solidariedade, era abnegada e temente a Deus e cultivava espírito alegre e simples. Isso era bem diferente do que podemos dizer sobre a Igreja de Corinto.
Qualquer cristão que aprofundar a reflexão sobre cada um dos elementos que caracterizavam a Igreja de Jerusalém e procurar colocá-lo em prática em sua vida, certamente será uma agradável fragrância de Cristo, atraindo o interesse de todos não pelo que discursa, mas que é.
Parte significativa da sociedade exala cheiro de morte. A violência, corrupção, prostituição física, política, moral e espiritual em índices elevados, além de outros, têm tornado a vida assustadora. A reversão disso é um desafio a ser vencido com o seu e o meu compromisso de exalarmos o perfume do conhecimento de Cristo.
(Texto produzido para a Revista Manancial, da UFMBB e publicado na 1ª quinzena de maio)
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