Senzala e casagrande (2008)
“Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.” (Martin Luther King Jr.)
O fosso sócio-econômico que separa as populações de pele negra das de pele branca certamente continuarão por muitos anos. Entretanto, não poderíamos deixar passar em branco a vitória de Barack Hussein Obama nas eleições presidenciais norte-americanas pelo que representa para o mundo.
A eleição do primeiro negro à presidência da maior potência econômica do planeta faz com que anjos, como Luther King, cantem nos céus, e confirma que vale a pena continuar sonhando e lutando pela concretização, entre os seres humanos, de ideais cristãos como, por exemplo, justiça, fraternidade, igualdade, solidariedade e amorosidade.
Ela simboliza a vitória da flexibilidade frente à intransigência; do diálogo frente ao confronto; da pluralidade frente à uniformidade, diferenciais predominantes que membros dos partidos Democrata e Republicano deixam transparecer.
Ela fortalece o princípio de liberdade defendido pelos batistas originais diante do discurso ditatorial imposto pelos estelionatários desta denominação.
Não bastasse isso, Obama tem ancestrais mulçumanos. Isso nos enche de esperança sobre a possibilidade de um olhar diferente sobre os conflitos religiosos fortalecidos no governo Bush, com apoio do “cinturão bíblico” da geografia política estadosunidenses.
De tudo, porém, o que mais emociona é o fato de um negro ocupar a Casa Branca. Isso nos permite inverter o título da famosa obra de Gilberto Freire, chamando-a de Senzala e Casa Grande. Não que uma inversão de papéis seja o desejável. Queremos respeito mútuo. Porém, se foi um fato extraordinário escravos negros poderem assumir o comando de suas vidas e, depois, poderem ocupar assento ao lado de brancos opressores, mais extraordinário ainda é o simbolismo de um originário deles assumir o comando do país, podendo exercer influência significativa na vida da população mundial.
Lógico que Obama não é o Salvador do mundo. Claro que foi eleito para defender os interesses do seu país. Óbvio que terá erros e acertos como todos os governantes. Porém, um sonho milenar, ganhou nova visibilidade e o mundo amanheceu aliviado.
O fosso sócio-econômico que separa as populações de pele negra das de pele branca certamente continuarão por muitos anos. Entretanto, não poderíamos deixar passar em branco a vitória de Barack Hussein Obama nas eleições presidenciais norte-americanas pelo que representa para o mundo.
A eleição do primeiro negro à presidência da maior potência econômica do planeta faz com que anjos, como Luther King, cantem nos céus, e confirma que vale a pena continuar sonhando e lutando pela concretização, entre os seres humanos, de ideais cristãos como, por exemplo, justiça, fraternidade, igualdade, solidariedade e amorosidade.
Ela simboliza a vitória da flexibilidade frente à intransigência; do diálogo frente ao confronto; da pluralidade frente à uniformidade, diferenciais predominantes que membros dos partidos Democrata e Republicano deixam transparecer.
Ela fortalece o princípio de liberdade defendido pelos batistas originais diante do discurso ditatorial imposto pelos estelionatários desta denominação.
Não bastasse isso, Obama tem ancestrais mulçumanos. Isso nos enche de esperança sobre a possibilidade de um olhar diferente sobre os conflitos religiosos fortalecidos no governo Bush, com apoio do “cinturão bíblico” da geografia política estadosunidenses.
De tudo, porém, o que mais emociona é o fato de um negro ocupar a Casa Branca. Isso nos permite inverter o título da famosa obra de Gilberto Freire, chamando-a de Senzala e Casa Grande. Não que uma inversão de papéis seja o desejável. Queremos respeito mútuo. Porém, se foi um fato extraordinário escravos negros poderem assumir o comando de suas vidas e, depois, poderem ocupar assento ao lado de brancos opressores, mais extraordinário ainda é o simbolismo de um originário deles assumir o comando do país, podendo exercer influência significativa na vida da população mundial.
Lógico que Obama não é o Salvador do mundo. Claro que foi eleito para defender os interesses do seu país. Óbvio que terá erros e acertos como todos os governantes. Porém, um sonho milenar, ganhou nova visibilidade e o mundo amanheceu aliviado.
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