sábado, 1 de agosto de 2009

Agentes da paz (2007)

Todo ser humano almeja experimentar o estado de espírito denominado “paz”, cujo característico principal seria a ausência de conflitos interiores doentios. Tais conflitos geram insônia em alguns, ansiedade em outros, irritabilidade em relacionamentos interpessoais, além de guerras entre grupos e nações.

Para aqueles que não se sentem convencidos quanto à influência dos conflitos interiores do individuo nos problemas sociais, destaco as palavras de Tiago: “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês?.” (Tiago 4.1).

Podemos encontrar diversas origens para conflitos sociais, mas nenhuma delas exclui o coração humano como fábrica de onde saem as mazelas geradoras das mais dolorosas experiências humanas.

Alguns dos problemas que tiram a paz de espírito dos empobrecidos dos bairros marginalizados pelos poderes públicos ou dos endinheirados dos espaços de elite, são gerados em gabinetes climatizados, por parcela de homens e mulheres cujos corações não priorizam devidamente valores espirituais como justiça, solidariedade, honestidade e outros mais; pessoas cujo verdadeiro deus de suas vidas é o dinheiro, o prestígio e o poder.

Diante disso, nos envolvemos neste movimento pró-revisão dos valores espirituais cultivados em nossos corações, visando contribuir para a construção de uma sociedade caracterizada pela paz em cada dimensão da vida humana.

Escolhemos a paz como mote porque, ao despedir-se dos discípulos, Jesus animou seus corações dizendo: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim.” (João 14.1) ou: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo.” (João 14.27) ou ainda: “Eu lhes disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo.”(João 15.33).

E Paulo escreveu: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”. (Romanos 5.1). ou: “Pois ele – Jesus – é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro da inimizade”. (Efésios 2.14)

Reveja os valores que regem seu coração. Reflita sobre sua possível incredulidade ou, inclusive, suas relações religiosas, independente de qual seja seu partido religioso. Faça isso à luz da vida e ensinos de Jesus. Este é o primeiro passo para quem deseja experimentar paz e ser um pacificador, em meio a tantos conflitos que caracterizam nossa cidade.

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