Quero ser igual a Jesus
“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens” (Fil. 2.6-7)
Durante anos da minha vida tentei ser igual a Jesus. Assim fui estimulado através de mensagens e músicas sacras ao longo da caminhada. Como queria deixar claro o meu compromisso, vivia com ele uma relação, digamos, neurótica. Confesso que não desisti totalmente da idéia, mas ajustes foram feitos e a relação se tornou, acredito, mais saudável e prazerosa.
Primeiramente ajustei-me emocionalmente em função do conhecimento e dependência da graça de Deus. Descobri que não precisava ser igual a Jesus para ser amado por Deus. Passei a confiar que Deus amava a mim e não uma imagem idealizada de ser humano. Descobri que Ele olhava para mim, para aquilo que sou, e não através de mim, para aquilo que supostamente eu deveria ser.
Não desisti de ter Jesus como referência em termos, por exemplo, de valores, sentimentos, relacionamentos, mas isso deixou de ser fruto de uma compreensão teológica que condicionava o amor (e a salvação) de Deus a uma vivência ética num nível tão elevado que chegava a ser desumano e doentio.
Na caminhada, não somente a reflexão teológica, mas também um processo psicoterapêucio foi muito importante. Através desse processo pude refletir de maneira mais profunda e direcionada em torno das reais motivações, por detrás do desejo de “ser igual a Jesus”. Descobri que a disposição espiritual se confundia também, por exemplo, com necessidades emocionais, projetos profissionais e anseios políticos de prestígio e poder.
Hoje, se alguma coisa me motiva fortemente a querer ser igual a Jesus, essa é a disposição para ser humano. Na verdade, mais necessidade do que disposição. É bastante desafiadora a escolha de ser humano, numa sociedade em que muitos se escondem atrás da conveniência política irrefletida de viver papéis. Ainda assim, estou convencido de que essa opção, aliada a capacidade de administrar suas implicações, não só é teologicamente adequada, mas também infinitamente mais saudável emocionalmente.
Sim, continuo querendo ser igual a Jesus, mas na determinação de ser humano. Isso não significa, claro, dar vazão irresponsável a potenciais destrutivos em nós “instalados”, mas ajustar o que somos e o que desejamos ser na perspectiva da preciosa graça de um Deus que nos criou para sermos humanos e não deuses.
Durante anos da minha vida tentei ser igual a Jesus. Assim fui estimulado através de mensagens e músicas sacras ao longo da caminhada. Como queria deixar claro o meu compromisso, vivia com ele uma relação, digamos, neurótica. Confesso que não desisti totalmente da idéia, mas ajustes foram feitos e a relação se tornou, acredito, mais saudável e prazerosa.
Primeiramente ajustei-me emocionalmente em função do conhecimento e dependência da graça de Deus. Descobri que não precisava ser igual a Jesus para ser amado por Deus. Passei a confiar que Deus amava a mim e não uma imagem idealizada de ser humano. Descobri que Ele olhava para mim, para aquilo que sou, e não através de mim, para aquilo que supostamente eu deveria ser.
Não desisti de ter Jesus como referência em termos, por exemplo, de valores, sentimentos, relacionamentos, mas isso deixou de ser fruto de uma compreensão teológica que condicionava o amor (e a salvação) de Deus a uma vivência ética num nível tão elevado que chegava a ser desumano e doentio.
Na caminhada, não somente a reflexão teológica, mas também um processo psicoterapêucio foi muito importante. Através desse processo pude refletir de maneira mais profunda e direcionada em torno das reais motivações, por detrás do desejo de “ser igual a Jesus”. Descobri que a disposição espiritual se confundia também, por exemplo, com necessidades emocionais, projetos profissionais e anseios políticos de prestígio e poder.
Hoje, se alguma coisa me motiva fortemente a querer ser igual a Jesus, essa é a disposição para ser humano. Na verdade, mais necessidade do que disposição. É bastante desafiadora a escolha de ser humano, numa sociedade em que muitos se escondem atrás da conveniência política irrefletida de viver papéis. Ainda assim, estou convencido de que essa opção, aliada a capacidade de administrar suas implicações, não só é teologicamente adequada, mas também infinitamente mais saudável emocionalmente.
Sim, continuo querendo ser igual a Jesus, mas na determinação de ser humano. Isso não significa, claro, dar vazão irresponsável a potenciais destrutivos em nós “instalados”, mas ajustar o que somos e o que desejamos ser na perspectiva da preciosa graça de um Deus que nos criou para sermos humanos e não deuses.
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